La Plenitud de la decoración barroca para una sociedad barroca en Río de Janeiro durante el siglo XIX

Autores/as

  • Carlos Javier Castro Brunetto Universidad de La Laguna
DOI: https://doi.org/10.6018/imafronte.481481
Palabras clave: Arte, Río de Janeiro, Brasil, Barroco, Rococó, Clasicismo, Siglo XIX

Resumen

El siglo XIX en Río de Janeiro ejemplifica el combate entre el lenguaje barroco que pervive a través de grandes encargos artísticos que se iniciaron en ese periodo, y la progresiva llegada del gusto clásico traído por la Missão Artistica francesa de 1816 invitada por el rey de Portugal d. João VI y que dará lugar, más adelante, a la fundación de la Academia Imperial de Belas Artes. Pero ese enfrentamiento de modelos estéticos no sigue un orden cronológico a la manera de Europa, ni un estilo sucede al otro, sino que conviven en un mismo espacio y tiempo. La pervivencia de las formas organizativas del periodo colonial, la intervención del negro en la creación artística y el mecenazgo eclesiástico favorecieron que la estética barroca no solo subsistiese, sino que cobrase una fuerza extraordinaria, desoyendo los consejos académicos que propugnaban el nuevo orden clasicista. La lucha entre tradición y modernidad, barroco y clasicismo, constituye el objetivo de esta publicación, que a través del análisis de algunos casos prácticos pretende demostrar que Río de Janeiro, en el siglo XIX, también fue una ciudad notoriamente barroca.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Bazin, G. (1982). A arquitetura religiosa barroca no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Record, vol. II.

Belluzzo, A. M. (2000). O Brasil dos viajantes. São Paulo, Rio de Janeiro: Metalivros. Editorial Objetiva.

Cámara, M. (2013). Atribuciones erróneas, lecturas anacrónicas: controversias barrocas en Brasil, Trazos neobarrocos en las poéticas latinoamericanas. Buenos Aires: Editorial Katatay, pp. 1-11.

Carvalho, B. de A. (1966). Igrejas barrocas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Carvalho, M. P. De (2008). Uma idéia ilustrada de cidade: as transformações urbanas no Rio de Janeiro de D. João VI (1808-1821). Rio de Janeiro: Odisséia.

Castro Brunetto, C. J. (2004). Crítica al uso del término rococó. El caso de Brasil, en C. J. Castro Brunetto (Ed.), Arte Barroco: una revisión desde la periferia (pp. 59-78). La Laguna: Fundación Cultural Mapfre-Guanarteme.

Castro Brunetto, C. J. (2010). Los fundadores palmeros de la iglesia de la Candelaria de Río de Janeiro en el arte. Revista de Estudios Canarios, (nº 54), pp. 73-94.

Castro Brunetto, C. J. (2013). Arte popular y estética contemporánea en las escuelas de samba de Río de Janeiro, en P. Ordóñez Eslava y D. Martín López (Eds.), Between categories, beyond boundaires: arte, ciudad e identidad (pp. 112-130). Granada: Edición Librago.

Conduru, R. (2003). Grandjean de Montigny: um acadêmico na selva, em J. Bandeira, P. Martins Caldas Xexéo y R. (Eds.), A Missão Francesa (pp. 141-204). Rio de Janeiro: Editora Sextante Artes.

Czajkowski, J. (Org.) (2000). Guia da arquitetura colonial, neoclássica e romântica no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra.

Dealtry, G. F. (2009). No fio da navalha: malandragem na literatura e no samba. Rio de Janeiro: Casa da Palavra.

Fernandes, C. V. N. (2012). A decoração do século XIX no Rio de Janeiro. Propondo questões. Anais do XXXII Colóquio CBHA 2012: Direções e sentidos da História da Arte. Brasilia: Universidade de Brasilia, pp. 497-508.

Fernandes, C. V. N. (2008). Entre a Academia e as Ordens Terceiras. Antônio de Pádua e Castro e o gosto na corte de d. Pedro II, en A. Valle e C. (eds.), Oitocentos. Arte brasileira do Império à República, (t. I., pp. 331-339). Rio de Janeiro: EBA/UFRJ.

França, J. M. C. (1999). Visões do Rio de Janeiro colonial: antologia de textos, 1531-1800. Rio de Janeiro: EdUERJ: José Olympio.

Freyre, G. (1995). Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Editora Record.

Gutiérrez, R. (1992). La transición del barroco al neoclasicismo en la cuenca del Plata. La obra de José Custódio de Sá e Faria. Boletín del Museo e Instituto ‘Camón Aznar’, nº 48-49, pp. 151-152.

Hoirisch, M, Salgado, M.S. y Ribeiro, R.T.M. (2009). Influência das Tecnologias Construtivas nas decisões de Projeto: uma análise da arquitetura neoclássica no Rio de Janeiro. Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído. São Paulo: Universidade de São Paulo, pp. 68-78. Disponible en: https://www.researchgate.net/profile/Monica-Salgado-2/publication/269149207_Influencia_das_Tecnologias_Construtivas_nas_decisoes_de_Projeto_uma_analise_da_arquitetura_neoclassica_no_Rio_de_Janeiro/links/595d0aeb45851524687a567e/Influencia-das-Tecnologias-Construtivas-nas-decisoes-de-Projeto-uma-analise-da-arquitetura-neoclassica-no-Rio-de-Janeiro.pdf [consultado el 10 de mayo de 2021]

Homem, R. (2014). Arte y fe: sincretismo afrobrasileño”, Kaypunku: Revista de Estudios Interdisciplinarios de Arte y Cultura, nº1, pp. pp. 25-39.

Karasch, M. C. (2000). A vida dos escravos no Rio de Janeiro: 1808-1850. São Paulo: Companhia das Letras.

Leite, J. R, T. (1988). Dicionário Crítico da pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Artlivre.

Lustosa, I. (2008). A igreja do Carmo na história do Rio de Janeiro, en M. Castro (Ed.), Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé: história e restauração, (pp. 39-61). São Paulo: Companhia Editora Nacional.

Macedo, J.M. de (1991). Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Livraria Garnier.

Martins, M. de S. N. (2012). A arte das corporações de ofícios: as irmandades e os trabalho no Rio de Janeiro colonial, Clío: Revista de Pesquisa Histórica, nº 30), pp.8-9.

Oliveira, M. A. R. de (2008). O rococó na Igreja do Carmo da Antiga Sé, en M. Castro (Ed.), Igreja do Carmo da Antiga Sé: História e Restauração, (pp. 107-118). São Paulo: Companhia Editora Nacional.

Pereira, M. da S. (2000). Corpos escritos: variações do ser carioca e a tentação do monumental. Entre Europa e África: a invenção do carioca, (pp. 99-113). Rio de Janeiro: Topbooks.

Pinheiro, F.B. M. (1930). Irmandade do Santíssimo Sacramento da Freguezia de Nossa Senhora da Candelária, (vol. I). Rio de Janeiro: Typografia do Jornal do Comércio.

Priore, M. del y Venâncio, R. P. (2001). O Livro do Ouro da História do Brasil. Rio de Janeiro: Edidouro.

Santos, A. M. P. dos, Santos, A. L. V. dos, Pereira, M. da S. P. y Peixoto, P. (2016). Gosto neoclássico: Grandejan de Montigny e a arquitetura no Brasil (1816-1850). Inventário e questões de método, en A. Cavalcanti, M. Malta. y S. G. Pereira (eds.) História da Escola de Belas Artes. Revisão crítica da sua trajetória, (pp. 68-87). Rio de Janeiro: EBA/UFRJ.

Schultz, K. (2008). Versalhes Tropical: império, monarquia e a corte real portuguesa no Rio de Janeiro, 1808-1821. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Seoane, J. (2000). La política moral del Rococó. Arte y cultura en los Orígenes del mundo moderno. Madrid: La Balsa de la Medusa.

Shouse, C. (1998). Barroco, neobarroco y transculturación, en P. Schumm (Ed.), Barrocos y modernos. Nuevos caminos en la investigación del Barroco iberoamericano, (pp. 321-335). Madrid: Iberoamericana.

Souza, J. V. de (1998). A igreja da Candelária desde a sua fundação. Rio de Janeiro: DebreT.

Vera Lúcia Bottrel Tostes, V. L. B. (2008). O Rio de Janeiro no tempo de d. João VI, en V. L. B. Tostes (Ed.), Um novo mundo, um novo império: a corte portuguesa no Brasil, 1808-1822, (pp. 41-47). Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional.

Wehling, A. y Wehling M. J. (1999). Formação do Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Xexéo, P. M. C. (2003). As artes visuais e a Missão Francesa no Brasil do século XIX, en J. Bandeira, P. M. C. Xexéo y R. Conduru (Eds.), A Missão Francesa, (pp. 67-139). Rio de Janeiro: Editora Sextante Artes.

Publicado
02-02-2022
Cómo citar
Castro Brunetto, C. J. (2022). La Plenitud de la decoración barroca para una sociedad barroca en Río de Janeiro durante el siglo XIX. Imafronte, (29), 1–23. https://doi.org/10.6018/imafronte.481481
Número
Sección
Artículos