Os autores e autoras devem avaliar explicitamente a pertinência de incluir uma análise das variáveis sexo e/ou género nas suas investigações, integrando-a, quando relevante, no desenho do estudo, na proposta metodológica, na apresentação dos resultados, na discussão e na exposição das limitações; essa análise deve justificar, desde a fase inicial, a relevância teórica e metodológica dessas variáveis, descrever os critérios de recolha e tratamento de dados que permitam a sua consideração, apresentar os resultados de forma desagregada quando adequado e examinar criticamente o significado das eventuais diferenças observadas, bem como as limitações derivadas da sua ausência ou insuficiência; do mesmo modo, estabelece-se que as conclusões dos trabalhos devem considerar explicitamente a existência ou ausência de diferenças relacionadas com o sexo e/ou género e a sua relevância para a interpretação global dos resultados e para futuras linhas de investigação.
Código de Ética e Política Editorial
A Imafronte baseia-se no trabalho realizado pelo Comitê de Ética em Publicações (COPE), pelo Diretório de Revistas de Acesso Aberto (DOAJ), pela Associação de Editores Acadêmicos de Acesso Aberto (OASPA) e pela Associação Mundial de Editores Médicos (WAME) para a identificação dos princípios de transparência e melhores práticas para publicações acadêmicas na formulação do seu código de ética.
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Site: O site da nossa revista busca refletir a atividade desenvolvida na gestão editorial, com o objetivo de selecionar da melhor forma possível os manuscritos recebidos, sem incluir informações que possam induzir em erro leitores ou autores. O site inclui uma declaração de objetivos e escopo, define claramente o público-alvo e os temas principais de interesse. Os ISSNs impresso e eletrônico são exibidos de forma clara e acessível no cabeçalho do site.
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Nome da revista: Imafronte é um nome único, amplamente reconhecido pela comunidade científica internacional e não suscita confusão com o de nenhuma outra revista.
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Processo de revisão por pares: O sistema de seleção e avaliação de manuscritos adotado é a revisão por pares duplo-cega. Este sistema segue os procedimentos usuais de publicações científicas seriadas. Cada artigo da seção doutrina recebido é avaliado por dois pareceristas, garantindo o anonimato tanto dos autores quanto dos revisores. Este processo está claramente descrito no site da revista e no processo de envio, e em nenhum momento são garantidos prazos curtos de avaliação e edição.
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Propriedade e gestão: Os direitos patrimoniais sobre os conteúdos publicados pertencem ao Serviço de Publicações da Universidade de Múrcia, conforme indicado na seção de envios do site da revista.
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Órgão gestor: Imafronte possui uma equipe editorial composta por um Corpo Editorial, um Conselho de Redação e um Comitê Científico e Consultivo formado por especialistas nacionais e internacionais reconhecidos nas áreas de cobertura da revista. Busca-se garantir uma distribuição equitativa de gênero nos órgãos de gestão, assim como fomentar sua internacionalização. Os nomes completos e afiliações dos editores, bem como o endereço de contato da revista, são apresentados.
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Direitos autorais e licenças: A política de direitos autorais está claramente indicada nas diretrizes para autores e na política de acesso aberto da revista. O titular dos direitos autorais será mencionado em todos os artigos publicados. Neste documento, é especificado que os autores podem depositar as versões finais aceitas ou cópias dos artigos publicados em repositórios de terceiros, conforme os Princípios da Ciência Aberta.
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Taxas para autores: Imafronte é uma publicação de acesso aberto “diamante” que não cobra taxas pelo envio ou publicação dos trabalhos (sem APC), nem qualquer custo pela leitura de seu conteúdo. Apoia plenamente o paradigma da Ciência Aberta e assinou o "Manifesto sobre a Ciência Aberta como bem público global: acesso aberto não comercial", aprovado na Cúpula de Toluca de 2023.
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Processo de identificação e tratamento de má conduta científica: O comitê editorial tomará medidas razoáveis para identificar e evitar a publicação de trabalhos com má conduta científica, incluindo plágio, manipulação de citações, falsificação/fabricação de dados e uso inadequado de Inteligência Artificial na elaboração do manuscrito. Caso haja denúncia de má conduta relativa a um artigo publicado, serão aplicadas as diretrizes do COPE, podendo haver recusa do manuscrito ou retratação do artigo já publicado, se necessário.
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Conjuntos de dados: Em conformidade com a Ciência Aberta, Imafronte incentiva o depósito de conjuntos de dados de pesquisa, em consonância com políticas, mandatos e iniciativas que destacam o valor do compartilhamento e reutilização dos dados científicos. Para isso, criou uma coleção no repositório institucional DIGITUM da Universidade de Múrcia para o depósito dos conjuntos de dados vinculados aos artigos publicados. Os autores também podem depositar os dados em outros repositórios temáticos ou generalistas.
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Periodicidade da publicação: Imafronte informa claramente que sua periodicidade é anual, sob o formato de “número aberto”.
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Acesso: O acesso é totalmente livre e gratuito a todos os conteúdos da revista.
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Arquivamento: Todas as revistas editadas pela Universidade de Múrcia estão hospedadas no repositório institucional DIGITUM para fins de preservação digital.
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Fontes de financiamento: Imafronte não recebe nenhum tipo de apoio financeiro. O site da revista é mantido pelo Serviço de Publicações da universidade.
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Publicidade: Imafronte divulga a abertura e o encerramento de cada número nas principais listas de distribuição temáticas do seu campo editorial. Também possui perfis no Facebook e na plataforma Academia.edu para divulgação dos artigos publicados.
Aos autores
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Os textos submetidos para publicação devem ser fruto de uma pesquisa original e inédita. Devem incluir os dados obtidos e utilizados, bem como uma discussão objetiva de seus resultados. É necessário fornecer informações suficientes para que qualquer especialista possa verificar a pesquisa e, assim, confirmar ou refutar as interpretações apresentadas.
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Os autores devem seguir as normas de submissão de originais e citar corretamente a procedência das ideias ou trechos literais retirados de outras obras já publicadas. Quando houver material gráfico (figuras, fotos, mapas etc.), deve-se indicar sua origem e apresentar as devidas autorizações de reprodução, quando necessário. Deve-se evitar a fragmentação desnecessária da pesquisa em múltiplos artigos.
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Os autores devem garantir que seus trabalhos são originais, que não duplicam nenhum outro já publicado (incluindo os próprios), e que os dados e conclusões não foram copiados, inventados, distorcidos ou manipulados. Os autores mantêm os direitos autorais e cedem à revista apenas o direito de primeira publicação. O plágio, a publicação múltipla ou redundante e a manipulação ou fabricação de dados são práticas graves e imorais, e serão consideradas fraudes científicas.
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Os autores não devem submeter originais que estejam simultaneamente sob avaliação em outra revista, nem enviá-los a outra enquanto não receberem notificação de recusa ou procederem à retirada voluntária. É admissível publicar um trabalho que amplie outro já divulgado como resumo ou comunicação em anais de congresso, desde que o texto base seja devidamente citado e as modificações sejam substanciais. Também são aceitas publicações secundárias voltadas para públicos diferentes — por exemplo, se o artigo estiver em outro idioma ou se houver uma versão especializada frente a uma mais geral. Essas circunstâncias devem ser especificadas e a publicação original, citada.
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O autor responsável pela submissão, no caso de autoria múltipla, deve garantir o reconhecimento de todos os que tenham contribuído significativamente para a concepção, planejamento, execução, coleta de dados, interpretação e discussão dos resultados. Todos os autores compartilham a responsabilidade pelo trabalho apresentado. O autor de contato é o único responsável pela comunicação com a revista, devendo interagir com os coautores, assegurar que revisaram e aprovaram a versão final do trabalho e autorizaram sua eventual publicação. Deve também garantir que nenhum autor tenha sido omitido indevidamente e evitar más práticas como autoria fictícia ou presenteada. Outras contribuições devem ser reconhecidas em nota de agradecimento. Se solicitado, a contribuição individual de cada integrante poderá ser descrita resumidamente na versão publicada.
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No corpo do artigo, todas as publicações que tenham influenciado a pesquisa devem ser citadas, identificando as fontes originais nas quais se baseia o conteúdo. O uso indevido de fontes, mesmo acidental, constitui plágio. Não devem ser incluídas citações irrelevantes ou redundantes, nem abusar de menções a fatos amplamente conhecidos no meio científico. O autor ou autores não devem utilizar informações obtidas de forma privada (conversas, correspondência, discussões entre colegas) sem permissão escrita explícita, nem quando recebidas em contexto de orientação científica.
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Ao descobrir um erro grave em seu trabalho, o autor deve comunicar imediatamente a revista para corrigir, retirar ou publicar uma errata. Caso o erro seja detectado por membros da equipe editorial, o autor deverá comprovar a validade de seu trabalho.
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Quando aplicável, o artigo deve incluir uma declaração sobre vínculos comerciais, financeiros ou pessoais que possam afetar os resultados e conclusões do estudo. Também devem ser indicadas todas as fontes de financiamento. Essas informações serão publicadas com o artigo.
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Aos editores
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Todos os membros da equipe editorial são responsáveis pelo conteúdo publicado, devendo assegurar sua qualidade científica, prevenir práticas editoriais indevidas e gerir os manuscritos recebidos em prazo razoável. Essa responsabilidade implica o rigoroso cumprimento dos seguintes princípios:
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A revista aceita contribuições originais em História da Arte em qualquer das disciplinas contempladas, assim como resenhas de livros.
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Os originais devem estar em conformidade com as normas de submissão divulgadas publicamente nas Diretrizes para Autores.
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A equipe editorial garante a publicação de um número anual, com acesso gratuito e irrestrito a todo seu conteúdo desde o momento da publicação online, sem qualquer custo para os autores.
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As opiniões e os dados expressos em cada artigo são de exclusiva responsabilidade de seus autores. A revista não se responsabiliza pela veracidade ou autenticidade dos conteúdos.
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A equipe editorial será imparcial na gestão dos trabalhos propostos para publicação e respeitará a independência intelectual dos autores, reconhecendo seu direito de réplica em caso de avaliação negativa. Não serão excluídos trabalhos com resultados negativos.
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Os membros da equipe editorial têm o dever de manter confidencialidade sobre os textos recebidos até sua aceitação ou rejeição. Apenas após isso, poderão ser divulgados título e autoria.
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Nenhum membro do conselho editorial poderá utilizar para suas próprias pesquisas dados, argumentos ou interpretações contidos em manuscritos inéditos sem autorização expressa e por escrito do(s) autor(es).
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O Conselho Editorial assegurará que os trabalhos recebidos sejam avaliados por, no mínimo, dois pareceristas externos especialistas na área, garantindo um processo justo, imparcial e realizado em prazo razoável, não superior a seis meses. A avaliação deverá incluir um questionário e um relatório detalhado. Quando uma das avaliações for negativa, será solicitada uma terceira opinião.
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A equipe editorial zelará especialmente pela originalidade dos trabalhos, solicitando aos avaliadores que identifiquem plágio, publicações redundantes ou dados manipulados/falsificados.
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A contribuição de avaliadores será valorizada e reconhecida. A equipe editorial promoverá o reconhecimento das atividades de avaliação por pares como parte do processo científico e deixará de convidar aqueles que realizarem pareceres de baixa qualidade, incorretos, desrespeitosos ou fora do prazo.
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A responsabilidade pela aceitação ou rejeição de um trabalho cabe à Direção e à Direção Adjunta, baseando-se nos pareceres do Conselho Editorial. Esses pareceres deverão se fundamentar na relevância, originalidade e clareza da exposição. A equipe editorial poderá rejeitar diretamente os trabalhos recebidos sem submetê-los à avaliação, se considerados claramente inadequados à revista em termos formais, científicos ou temáticos, ou ainda se houver indícios de fraude científica, devidamente comunicados aos autores.
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A equipe editorial reserva-se o direito de desautorizar trabalhos já publicados cuja falta de confiabilidade seja comprovada posteriormente, seja por erro involuntário ou fraude científica (fabricação, manipulação ou cópia de dados, plágio, publicação redundante, omissão de fontes, uso não autorizado de conteúdo, etc.). Se apenas parte do artigo contiver erro, este poderá ser corrigido por nota editorial ou errata. A duplicação será resolvida com base na data de recebimento do trabalho. A revista exigirá explicações e provas dos autores. A desautorização será tornada pública, com explicação, e notificada à instituição de afiliação. O artigo será mantido com identificação clara de sua natureza.
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O Diretor da revista é responsável por garantir a aplicação das normas de funcionamento da equipe editorial e deve assegurar que seus membros as conheçam. Suas funções incluem representar a revista institucionalmente, sugerir melhorias, buscar colaborações de especialistas, revisar os trabalhos em avaliação preliminar e coordenar o Conselho Editorial.
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Um conflito de interesse ocorre quando o autor de um trabalho é membro da equipe editorial, mantém relações pessoais ou profissionais com seus membros ou tem vínculo com pesquisas passadas ou presentes dos mesmos. Nesse caso, a pessoa envolvida deve se abster de participar do processo de avaliação.
Aos avaliadores
Os avaliadores desempenham papel essencial no processo de garantia da qualidade das publicações. Ajudam os órgãos editoriais nas decisões e contribuem para o aprimoramento dos artigos.
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Os avaliadores devem considerar o manuscrito como documento confidencial durante e após a avaliação. Em hipótese alguma podem divulgar ou utilizar as informações, detalhes, argumentos ou interpretações contidas no texto em benefício próprio ou de terceiros, nem para prejudicar outras pessoas. Somente em casos especiais podem consultar outros especialistas, informando à Direção da revista.
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Devem julgar objetivamente a qualidade do trabalho como um todo — hipóteses, dados, interpretação, redação — e apresentar críticas concretas, objetivas e construtivas. Devem justificar seus julgamentos de forma respeitosa, sem hostilidade, respeitando a independência intelectual dos autores. Devem ainda alertar a Direção sobre qualquer semelhança substancial com outros trabalhos, ou suspeita de plágio, dados falsificados, inventados ou manipulados.
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Devem cumprir suas tarefas dentro do prazo acordado. Se não forem capazes de realizar a avaliação ou cumprir o prazo, devem notificar imediatamente a Direção.
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Devem verificar se a bibliografia relevante foi devidamente citada, sugerindo a exclusão de referências supérfluas ou a inclusão de outras relevantes.
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Devem recusar a avaliação de trabalhos nos quais tenham relação profissional ou pessoal com os autores, ou quando estiverem diretamente envolvidos em pesquisas correlatas. Em caso de dúvida, devem recusar a tarefa e informar os motivos à revista.
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Os avaliadores devem verificar rigorosamente se os manuscritos submetidos à revisão incorporam um tratamento adequado e metodologicamente sólido das variáveis sexo e/ou género. Esta tarefa de avaliação implica, antes de tudo, confirmar se o estudo apresenta uma análise desagregada por sexo e/ou género quando a natureza dos dados o exige ou quando a sua consideração é relevante para a compreensão dos fenómenos investigados. Do mesmo modo, é necessário examinar se as autoras e os autores abordaram explicitamente a pertinência dessas variáveis nas diferentes fases do trabalho científico, de modo que a sua adequada consideração se reflita no relatório de avaliação, indicando tanto os pontos fortes quanto as lacunas identificadas, com o objetivo de contribuir para a qualidade, a exaustividade e a responsabilidade científica do manuscrito.
Política editorial sobre igualdade de género e linguagem inclusiva e não sexista
Igualdade de género
A revista Imafronte deseja aplicar uma política de igualdade de gênero por meio das seguintes medidas:
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Ter superado os 40% de mulheres na Equipe Editorial e nos processos de avaliação externa.
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Incluir o nome completo de autoras e autores nos trabalhos publicados.
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Recomendar o uso de linguagem inclusiva nos artigos apresentados à revista, de acordo com a Real Academia Espanhola.
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Assumir um compromisso com o uso de linguagem inclusiva e neutra na revista.
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Expressar o desejo explícito de melhorar esse aspecto até alcançar a paridade e eliminar o teto de vidro que limita a participação das mulheres nas diferentes fases do processo de produção e difusão do conhecimento.
Linguagem inclusiva e não sexista
A Imafronte recomenda às autoras e autores dos artigos o uso de uma linguagem inclusiva e não sexista, em consonância com a promoção da igualdade de género na ciência impulsionada pela agenda do Espaço Europeu de Investigação (ERA) para o período 2022–2024, concretamente na ação nº 5: “Promover a igualdade de género e fomentar a inclusão”.
Compreendemos que nem todos os textos oferecem a mesma facilidade para adaptar certas fórmulas linguísticas às exigências de uma linguagem inclusiva. Também temos consciência de que a promoção da igualdade de género vai além dos aspetos puramente morfológicos da língua. No entanto, partilhamos a afirmação contida no Guia para uma linguagem não sexista (UAM, 2019), segundo a qual a língua dispõe de recursos e mecanismos suficientes para expressar o que se pretende comunicar, de modo que “quem produz a mensagem pode escolher entre diferentes formas para se expressar de maneira inclusiva e não sexista, tornando a língua um instrumento de mudança” (p. 9).
Para mais informações, recomenda-se a leitura das diretrizes sobre redação inclusiva da American Psychological Association (APA):
https://apastyle.apa.org/style-grammar-guidelines/bias-free-language
Na Imafronte, consideramos que um pequeno esforço na redação pode representar um avanço significativo para uma sociedade mais equitativa. A comunicação científica não deve ficar à margem dos processos de transformação social que a tornam possível.
















