Perante o túmulo do rei D.Dinis
as visitas de Guilherme de Almeida e Miguel Torga
Abstract
Pela primeira vez e sob uma perspectiva comparatista e interdisciplinar, estudamos os textos resultantes das visitas de Guilherme de Almeida e Miguel Torga ao túmulo do rei-trovador D. Dinis em Odivelas, hoje de especial relevância perante o projeto de recuperação patrimonial e artística em curso. Ambos os escritores (autonomeados peregrino e bardo, respectivamente) exprimem as suas impressões à luz da tradição literária y do contexto sociopolítico desde o qual contemplam o passado, reclamando respeito à memoria como sinal identitário e alicerce fundamente para a construção do futuro.
Downloads
Riferimenti bibliografici
ALMEIDA, Guilherme de (1935): O Meu Portugal. São Paulo: Editora Nacional.
BELTRÁN, Vicenç (2014): “Ai flores do verde pino”, Mercedes Brea et al., (eds.), Parodia y debate metaliterarios en la Edad Media. Alessandria: dell´Orso, 373-380.
BUESCU, Leonor Carvalho (1983): Origem e Ortografia da Língua Portuguesa [de] Duarte Nunes de Leão. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
COELHO, Jacinto do Prado (1979): “D´Os Lusíadas à Mensagem”, Actas do I Congresso Internacional de Estudos Pessoanos. Porto: Centro de Estudos Portugueses / Brasília Editores, 307-317.
EARLE, Thomas Foster., ed. (2008): Poemas Lusitanos [de] António Ferreira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
EIRÍN GARCÍA, Letícia (2010): “O cancioneiro de Don Denís como intertexto poético”, M. do Amparo Tavares Meleval e Tato-Fontaíña, Laura (eds.). Estudos galego-brasileiros 4: língua, literatura, identidade. A Coruña: Universidade da Coruña, 109-132.
FERNANDES, Carla Varela (2011): "O bom rei sabe bem morrer. Reflexões sobre o túmulo de D. Dinis", Carla Varela Fernandes et al. (dirs.). D. Dinis: actas dos encontros sobre D. Dinis em Odivelas. Lisboa: Colibri – Câmara Municipal de Odivelas, 71-92.
GÓMEZ MORENO, Ángel e KERKHOF, Maxim, eds. (2003): Poesias completas [del] Marqués de Santillana. Madrid: Castalia, 641-660.
INFANTE, Ulisses (2011): “A poesia de Guilherme de Almeida: de tradição e silêncio”. Agália, 103, 77-110.
LOPES, Graça Videira (2010): “Na noite escreve um seu cantar de amigo: Pessoa, D. Dinis e o Império”, Memórias Gestos Palavras – Textos oferecidos a Teresa Rita Lopes. Lisboa: Assírio e Alvim, 255-263.
LÓPEZ, Teresa (1997): O neotrobadorismo. Vigo: A Nosa Terra.
LOURENÇO, Eduardo (1980): “Camões e Pessoa”. Brotéria, 111, 54-68.
MALEVAL, Maria do Amparo Tavares (1999): Peregrinação e Poesia. Rio de Janeiro: Ágora da Ilha.
MORÁN CABANAS, Maria Isabel (2008): “D. Dinis e o trovadorismo galego-português na poesia de Miguel Torga: essência e destino”. Revista Portuguesa da Humanidade, 12, 167-180.
MORÁN CABANAS, Maria Isabel e INFANTE, Ulisses, eds. (2016): O Meu Portugal [de] Guilherme de Almeida. Crônicas de um desterro. São Paulo: Annablume.
NÚÑEZ RODRÍGUEZ, Manuel (2001): "Religio regis y culto al poder", Propaganda e Poder, Actas do Congresso Peninsular de História da Arte. Lisboa: Colibri, 95-113.
PACHECO, Milton Pedro Dias (2022): “Nos territórios do Rei. A moradia real de D. Dinis no termo de Lisboa”, João Luís Fontes e Luís Filipe Oliveira (eds.). Os territórios da Lisboa medieval. Lisboa: Instituto de Estudos Medievais, 139-186 [http://hdl.handle.net/10362/146070; 13/09/2023]
PESSOA, Fernando (1985): Mensagem. Lisboa: Clássica.
PIMPÃO, Júlio da Costa, ed. (2000): Os Lusíadas [de] Luís de Camões. Lisboa: Instituto Camões.
PINA, Rui de (1945): Crónica de D. Dinis. Porto: Livraria Civilização.
PORTELA YÁÑEZ, Charo, DÍAZ PARDO, Isaac (1997): Epistolário [de] Valentín Paz-Andrade. Sada: Edicións do Castro.
Portugalia Monumenta Historica (1856): Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa: I, 199-200.
QUESADO, José Clécio (2016): “Mensagem, de Pessoa: uma epopeia da modernidade”, Revista Desassossego, 15, junho, 66-71 [https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v8i15p66-71]
RAMOS, Maria Ana (1999): “Invoco El Rrey Dom Denis... Pedro Homem e o Cancioneiro da Ajuda”, Santiago Fortunio Llorense e Tomás Martínez Romero (eds.), Actas del VII Congrès de la Asociacion Hispanica de Literatura Medieval. Castelló de la Plana: Universitat Jaume I, I, 127-179.
RODRÍGUEZ, José Luís (1995): “O eco de Dom Denis na literatura posterior”, Juan Paredes (ed.), Medioevo y literatura. Actas del V Congreso de la Asociación Hispánica de Literatura Medieval. Granada: Universidad de Granada-Diputación Provincial de Granada, IV, 179-202.
ROSSI VARI, Giulia (2018): “Um caso de circulação e transformação de património integrado: o túmulo do rei D. Dinis”, Clara Moura Soares e Vera Mariz (eds.), Dinâmicas do Património Artístico. Circulações, Transformações e Diálogo. Lisboa: Universidade de Lisboa, 295-303 [https://doi.org/10.37935/apress.4]
SAPEGA, Ellen W. (1997): “O 25 de Abril nos Diários de Miguel Torga: reflexões sobre o sujeito na história”, Francisco Cota Fagundes (org.), Sou um homem de granito. Miguel Torga e o seu compromisso. Lisboa: Salamandra, 413-424.
TORGA, Miguel (1999): Diário I e II. Lisboa: Dom Quixote.
TORGA, Miguel (2000): Poesia completa. Lisboa: Dom Quixote.
TORGA, Miguel (2001): Ensaios e Discursos. Lisboa: Dom Quixote.
VASCONCELOS, Carolina Michaelis (1904): Cancioneiro da Ajuda II. Halle: Max Niemeyer.
VIEIRA, Afonso Lopes (1927): País Lilás. Destêrro Azul. Lisboa: Sociedade Editora Portugal-Brasil.
Copyright (c) 2024 Studi Romanici
Questo lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione - Non commerciale - Condividi allo stesso modo 4.0 Internazionale.
Las obras que se publican en esta revista están sujetas a los siguientes términos:
1. El Servicio de Publicaciones de la Universidad de Murcia (la editorial) conserva los derechos patrimoniales (copyright) de las obras publicadas, y favorece y permite la reutilización de las mismas bajo la licencia de uso indicada en el punto 2.
2. Las obras se publican en la edición electrónica de la revista bajo una licencia Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 3.0 España (texto legal). Se pueden copiar, usar, difundir, transmitir y exponer públicamente, siempre que: i) se cite la autoría y la fuente original de su publicación (revista, editorial y URL de la obra); ii) no se usen para fines comerciales; iii) se mencione la existencia y especificaciones de esta licencia de uso.
3. Condiciones de auto-archivo. Se permite y se anima a los autores a difundir electrónicamente las versiones pre-print (versión antes de ser evaluada) y/o post-print (versión evaluada y aceptada para su publicación) de sus obras antes de su publicación, ya que favorece su circulación y difusión más temprana y con ello un posible aumento en su citación y alcance entre la comunidad académica. Color RoMEO: verde.