A Língua como resistência e emancipação: CEDUCA DH
Resumen
Nas últimas duas décadas, o Brasil tem vivido um processo intenso de emigração e imigração que se dá pelos mais diversos motivos. Dentre as demandas que surgem desse processo migratório, cita-se a preocupação no que tange às garantias de direitos e deveres previstos na Declaração Universal dos Direitos Humanos a esses migrantes. Ao considerar a linguagem como um elemento essencial à mediação entre indivíduo e cultura, tem-se a proficiência como fator-chave para que haja inserção social dos sujeitos imigrantes no lugar que habitam, pois é a partir da comunicação que as identidades individuais são expostas e direitos e deveres são reivindicados e cumpridos. Nessa perspectiva, este estudo considera vivências realizadas em um projeto de extensão universitária que atende refugiados e imigrantes para discutir sobre a importância do português e da arte como aliados na promoção de acolhimento, expressão e resistência dos sujeitos, contribuindo, também, para uma sociedade mais equânime e justa. As experiências revelam que o ambiente de ensinoaprendizagem contribuiu para o desenvolvimento da emancipação e, assim, da resistência dos participantes, além de ter auxiliado na busca pela autoexpressão no novo idioma.
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Citas
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