Validação por expertos de uma proposta metodológica para promoção de atitudes positivas perante a deficiência em ambientes inclusivos
Resumen
A Actividade Física Adaptada à Pessoa com Deficiência (PcD) é reconhecida como um óptimo meio para a inclusão social desse grupo. No entanto, o grau de inclusão da PcD dependerá em grande parte das atitudes manifestadas pelos diferentes grupos populacionais, assumindo que uma atitude positiva influencia o comportamento da pessoa em relação a um grupo social específico. Em Moçambique, espera-se que técnicos desportivos capacitados em modalidades adaptadas à PcD, além de técnicos, sejam agentes que promovam a inclusão social. OBJECTIVO: o objectivo do presente estudo foi validar uma proposta metodológica que gere atitudes positivas em relação à deficiência, melhorando assim o perfil dos formados em cursos de agentes desportivos. MÉTODO: a proposta foi submetida a um processo de validação por especialistas, composto por um painel de 21 especialistas de quatro países (Espanha, Portugal, Brasil e Moçambique), seleccionados por meio de um questionário para determinação do coeficiente de competência. Para a análise dos resultados, foi utilizada a estatística inferencial (medidas de tendência central e dispersão) e o coeficiente de concordância "W de Kendall". RESULTADO: os especialistas avaliaram satisfatoriamente oito descritores, dentre eles, o contexto da proposta e sua aplicabilidade; o desenho, objectivos e estratégias da metodologia; os critérios de sucesso, o tempo estimado para sua implementação e os resultados esperados. CONCLUSÃO: foi validada por especialistas uma proposta metodológica com o objectivo de melhorar a atitude do formando em relação à deficiência.
Descargas
Citas
Abellán, J., Sáez-Gallego, N. M., Reina, R. (2018). Evaluación de las actitudes hacia la discapacidad en Educación Física: Efecto diferencial del sexo, contacto previo y la percepción de habilidad y competencia. Cuadernos de Psicología del Deporte, 18(1), 133-140. Recuperado a partir de https://revistas.um.es/cpd/article/view/282581
Aguiar, J. S., Duarte, E. (2005). Educação Inclusiva: Um estudo na área da Educação Física. Revista Brasileira de Educação Especial, 11( 2), 223-240.
Allport, G. W. (1954). The nature of prejudice. Cambridge, MA: Addison-Wesley.
Archie, V. W., Sherrill, C. (1989). Attitudes toward handicapped peers of mainstreamed and nonmainstreamed children in physical education. Perceptual Motor Skills, 69(1), 319-322.
Barney, K. W. (2011). The effect of two disability-awareness training models on stigmatizing attitudes among future healthcare professionals. Tese de Doutoramento, Department of Parks, Recreation and Tourism, University of Utah, Salt Lake City, Estados Unidos de América
Batista, F. F., Santos, S. D., Fumes, N. L. (2016). Atitudes dos docentes do curso de educação física face à inclusão na educação superior. Revista da Sobama, Marília, 17(1), 43-48. https://doi.org/10.36311/2674-8681.2016.v17n1.08.p43
Bofill Ródenas, A. M. (2010). Educación física en personas con discapacidad intelectual: Una propuesta para evaluar manifestaciones de la condición física de manera inclusiva. Educación y Diversidad, 4(2) 17-32.
Branco M. F. (2012). As atitudes dos professores de educação Física face à inclusão nas aulas de Educação física. Dissertação de mestrado, Escola Superior de Educação João de Deus, Lisboa, Portugal.
Carvalho, M. S. (2011). As atitudes dos professores face à inclusão de alunos com deficiência – o contacto com a deficiência. Dissertação de mestrado, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa. Portugal
Crespo, T. (2007). Respuestas a 16 preguntas sobre el empleo de expertos en la investigación pedagógica. Lima: San Marcos.
Depauw, K. P., Doll Tepper, G. (1989). European perspectives on adapted physical activity. Adapted Physical Activity Quarterly, 6(2), 95-99.
Dorantes-Nova, J. A., Hernández-Mosqueda, J. S., Tobón-Tobón, S. (2016). Juicio de expertos para la validación de un instrumento de medición del síndrome de burnout en la docencia. Ra Ximhai, 12(6), 327-346. https://doi.org/10.35197/rx.12.01.e3.2016.22.jd
Galicia Alarcón, L. A., Balderrama Trápaga, J. A., Edel Navarro, R. (2017). Validez de contenido por juicio de expertos: propuesta de una herramienta virtual. Apertura (Guadalajara, Jal.), 9(2), 42-53. http://dx.doi.org/10.18381/Ap.v9n2.993
Gaona, S. X. B., Torres, C. E. C., & Charles, B. C. J. (2018). Actitudes y estereotipos en estudiantes del área de la salud hacia personas con discapacidad motriz. Revista Española de Discapacidad (REDIS), 6(1), 199-219. https://doi:10.35197/rx.12.01.e3.2016.22.jd
Garrote, P. R., del Carmen Rojas, M. (2015). La validación por juicio de expertos: dos investigaciones cualitativas en Lingüística aplicada. Revista Nebrija de Lingüística Aplicada a la Enseñanza de Lenguas, 18, 124-139. https://doi.org/10.26378/rnlael918259
González, J., Baños, L. A. (2013). Estudio sobre el cambio de actitudes hacia la dispacacidad en clases de actividad física. Cuadernos De Psicología Del Deporte, 12(2), 101-108. Recuperado a partir de https://revistas.um.es/cpd/article/view/17037
Hanrahan, S. J. (2007). Athletes with disabilities. In Tenenbaum, G., Eklund, R. (Eds.), Handbook of sport psychology (3ª ed.), 845-858. New Jersey: John Wiley & Sons, Inc.
Hutzler, Y., Sherrill, C. (2007). Defining adapted physical activity: International perspectives. Adapted Physical Activity Quarterly, 24(1), 1-20. https://doi.org/10.1123/apaq.24.1.1
Martín, P. J., González, L. J. (2004). Propuesta de un programa para educar en valores a través de la actividad física y el deporte. Apunts. Educación física y deportes, 3(77), 25-29.
Kim, K. H., Lu, J., Estrada-Hernandez, N. (2015). Attitudes toward people with disabilities: The tripartite model, social desirability, and other controversial variables. Journal of Asia Pacific Counseling, 5(1), 23-37. https://doi.org/10.18401/2015.5.1.2.
Kropp, J. J., Wolfe, B. D. (2018). College Students' Perceptions on Effects of Volunteering with Adults with Developmental Disabilities. Journal of Higher Education Outreach and Engagement, 22(3), 93-118.
Lund, E. M., Seekins, T. (2014). Early Exposure to People with Physical and Sensory Disabilities and Later Attitudes toward Social Interactions and Inclusion. Physical Disabilities: Education and Related Services, 33(1), 1-16. https://doi.org/10.14434/pders.v33i1.4825
Martín, A. R., Arregui, E. A. (2013). Development and validation of a scale to identify attitudes towards disability in Higher Education. Psicothema, 25(3), 370-376.
Martins, C. L. (2014). Educação Física Inclusiva: Atitudes dos docentes. Revista Movimento, Porto Alegre, 20(2), 637-657. https://doi.org/10.22456/1982-8918.40143
Matos, D. A. (2015). Confiabilidade e concordância entre juízes: aplicações na área educacional. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, 25(59), 298-324. http://dx.doi.org/10.18222/eae255920142750
Monteiro, J. R. (2012). O contributo do Desporto Adaptado para a Integração Social da Pessoa com Deficiência Motora. Dissertação de mestrado, Instituto Superior Miguel Torga, Coimbra, Portugal
Mouliaá, L., Tembe, V., Buendia, M. (2019). Development of Social and Relational Values through Physical Education: Curricular Guidelines for Technical-vocational and Vocational Education in Mozambique. Weber Educational Research & Instructional Studies. 11(1), 1-8
Nicoletti, J. A., García, G. (2015). El derecho humano a la educación física adaptada. EmásF: revista digital de educación física, 6(35), 70-78.
Oliveira, C. S., de Almeida Pereira, D. A., Pinto, S. G. (2017). Atitudes de futuros profissionais de educação física face a inclusão de pessoas com deficiência em suas aulas. Revista diálogos e perspectivas em educação especial, 4(2). https://doi.org/10.36311/2358-8845.2018.v4n2.06.p63
Omote, S. (2016). Atitudes em relação à inclusão no ensino superior. Journal of Research in Special Educational Needs, 16(1), 211-215. https://doi.org/10.1111/1471-3802.12283
Omote, S. (2018). Atitudes Sociais em Relação à Inclusão: Recentes Avanços em Pesquisa 1. Revista Brasileira de Educação Especial, 24(SPE), 21-32. https://doi.org/10.1590/s1413-65382418000400003
Pérez-Tejero, J., Ocete, C., Ortega, G. V., Coterón, J. L. (2012). Diseño y aplicación de un programa de intervención de práctica deportiva inclusiva y su efecto sobre la actitud hacia la discapacidad: El Campus Inclusivo de Baloncesto. RICYDE. Revista Internacional de Ciencias del deporte, 29(8), 258-271. http://dx.doi.org/10.5232/ricyde2012.02905
Radlińska, I., Starkowska, A., Kożybska, M., Flaga-Gieruszyńska, K., Karakiewicz, B. (2020). The multidimensional attitudes scale towards persons with disabilities (MAS)–a Polish adaptation (MAS-PL). Annals of Agricultural and Environmental Medicine. https://doi.org/10.26444/aaem/114531
Rodrigues, D., Lima-Rodrigues, L. (2017). Educação Física: formação de professores e inclusão. Práxis Educativa (Brasil), 12(2), 317-333.
Sassaki, R. K. (2004). Pessoas com deficiência e os desafios da inclusão. Revista Nacional de Reabilitação. São Paulo, 6(31), julho/agosto.
Sherrill, C. (1989). Adapted physical activity, recreation, and sport: Cross-disciplinary and lifepan (5th ed.). Dubuque: McGraw-Hill.
Silva, R. (2019). Validação da Versão Portuguesa da Multidimensional Attitudes Toward Inclusive Education Scale em Estudantes-Estagiários de Educação Física. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Porto, Portugal
Slininger, D., Sherill; C., Jankowski, C. M. (2000). Children's Attitudes Toward Peers With Severe Disabilities: Revisiting Contact Theory. Adapted Physical Activity Quarterly. 17(2), 176-196. https://doi.org/10.1123/apaq.17.2.176
Souza, A. C., Alexandre, N. M., Guirardello, E. D. (2017). Propriedades psicométricas na avaliação de instrumentos: avaliação da confiabilidade e da validade. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 26(3), 649-659. https://doi.org/10.5123/S1679-49742017000300022
Teixeira, J. D. (2014). O efeito de um Programa de Educação Paralímpica nas atitudes dos alunos sem NEE face à inclusão na Educação Física. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Porto, Portugal
Tembre, V., Machava, E. (2012). Necessidade Educativas Especiais - Da teoria a acção psico-motora para a inclusão e elevação de auto estima. Revista UDZIWI, 3(10), 5-17. Centro de Estudos de Politicas Educativas (CEPE) da Universidade Pedagógica. Recuperado de https://www.up.ac.mz/cepe/images/ UDZIWI_10.pdf.
Urrutia Egaña, M., Barrios Araya, S., Gutiérrez Núñez, M., Mayorga Camus, M. (2014). Métodos óptimos para determinar validez de contenido. Educación Médica Superior, 28(3), 547-558.
Vilchinsky, N., Werner, S., Findler, L. (2010). Gender and attitudes toward people using wheelchairs: A multidimensional perspective. Rehabilitation Counseling Bulletin, 53(3), 163-174. https://doi.org/10.1177/0034355209361207
Vitorino, A., Monteiro, D., Moutão, J., Morgado, S., Bento, T., Cid, L. (2015). Atividade física adaptada na população com necessidades especiais. Revista Científica da FPDD–Desporto e Atividade Física para Todos, 1(1), 47-51.
Wöhrle, J., Franke, S., Kissgen, R. (2018). The German Multidimensional Attitude Scale Toward Persons With Disabilities (G-MAS): A factor analytical study among high-school students. Rehabilitation psychology, 63(1), 83-91. https://doi.org/10.1037/rep0000170
Xavier, A. D. (2016). Inclusão da pessoa com deficiência: a grande barreira são as atitudes. II Congresso internacional de educação inclusiva. Campina Grande. Recuperado de https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2016/TRABALHO_EV056_MD1_SA14_ID8588_11082016164518.pdf
Las obras que se publican en esta revista están sujetas a los siguientes términos:
1. El Servicio de Publicaciones de la Universidad de Murcia (la editorial) conserva los derechos patrimoniales (copyright) de las obras publicadas, y favorece y permite la reutilización de las mismas bajo la licencia de uso indicada en el punto 2.
2. Las obras se publican en la edición electrónica de la revista bajo una licencia Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 3.0 España (texto legal). Se pueden copiar, usar, difundir, transmitir y exponer públicamente, siempre que: i) se cite la autoría y la fuente original de su publicación (revista, editorial y URL de la obra); ii) no se usen para fines comerciales; iii) se mencione la existencia y especificaciones de esta licencia de uso.
3. Condiciones de auto-archivo. Se permite y se anima a los autores a difundir electrónicamente las versiones pre-print (versión antes de ser evaluada) y/o post-print (versión evaluada y aceptada para su publicación) de sus obras antes de su publicación, ya que favorece su circulación y difusión más temprana y con ello un posible aumento en su citación y alcance entre la comunidad académica. Color RoMEO: verde.
