From small islands to the vast inland:
Azorean couples in the settlement of an imperial border (Amazon, 17th century).
Abstract
In the context of the Portuguese pluricontinental monarchy, since the sixteenth century that the inhabitants of the Atlantic islands (Madeira and the Azores) were seen more than once as an important resource of the crown with the goal of peopling and defending the borderlands of the Portuguese empire in South America, in face of the pressure and competition from other European polities. In this article, we present the general outlines of that strategy of the Portuguese monarchy in the seventeenth century, with the beginning of the implementation of a policy of transporting "couples" from the Azores in order to establish the basis of white settlement in the imperial frontier in the Amazon region (Pará and Maranhão), a process that, like the recruits, was only interrupted with the independence of Brazil in 1822.
Downloads
References
CARDOSO, A. Un piccolo pataccio al rio dell’Amazzoni: Pirataria europeia e projetos italianos na Amazônia na época da Monarquia hispânica. Revista de História. São Paulo. Jan./Jun. 2014, n. 170, pp. 175-199.
CHAMBOULEYRON, R. A Amazônia colonial e as ilhas atlânticas. Canoa do Tempo. Revista do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Amazonas. Jan./Dez. 2008, vol. 2, n. 1, pp. 187-204.
CHAMBOULEYRON, R. As sesmarias e a ocupação do território na Amazonia colonial. In: DE ALMEIDA, Suely Creusa Cordeiro [et at.]. (orgs.). Políticas e estratégias administrativas no mundo Atlântico. Recife: Editora Universitária UFPE, 2012, pp. 357-371.
COATES, T. J. Degredados e Órfãs: colonização dirigida pela coroa no império português, 1550-1755. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1998.
CORRÊA, A. J. Historia documental da Revolução de 1821 na ilha de S. Miguel para a separação do governo da Capitania Geral da ilha Terceira. Revista Michaelense. Março de 1921, ano 4, n. 1, pp. 907 1000.
COSTA, J. P. O., RODRIGUES, J. D. e OLIVEIRA, P. A. História da Expansão e do Império Português. Lisboa. A Esfera dos Livros, 2014.
DARWIN, J. After Tamerlane: The Global History of Empire Since 1405. New York: Bloomsbury Press, 2008.
Documentos para a História do Brasil e especialmente a do Ceará: 1608-1625. Editados por Guilherme de Studart [Barão de Studart], Fortaleza, Typ. Minerva, de Assis Bezerra, 1909, vol. 2.
DOMINGUES, Â. Quando os Índios eram vassalos. Colonização e relações de poder no Norte do Brasil na segunda metade do século XVIII. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 2000.
EDMUNDSON, G. The Dutch on the Amazon and Negro in the Seventeenth Century. Part I – Dutch trade on the Amazon. English Historical Review. October 1903, vol. 18, n. 72, pp. 642‑663.
EMMER, P. C. e MÖRNER, M. (eds.). European Expansion and Migration: Essays on the Intercontinental Migration from Africa, Asia and Europe. New York: Berg, 1992.
ENGERMAN, S. L. e NEVES, J. C. das. The Bricks of an Empire 1415-1999: 585 years of Portuguese Emigration. The Journal of European Economic History. 1997, vol. 26, n. 3, pp. 471-510.
GIL, M. O. R. O arquipélago dos Açores no século XVII. Aspectos sócio-económicos (1575-1675). Castelo Branco: edição da autora, 1979.
GODINHO, V. M. A Estrutura da Antiga Sociedade Portuguesa. 4ª ed. Lisboa: Arcádia, 1980 [edição original: 1971].
HAEFELI, E. Breaking the Christian Atlantic: The Legacy of Dutch Tolerance in Brazil. In: VAN GROESEN, Michiel (ed.). The Legacy of Dutch Brazil. New York: Cambridge University Press, 2014, pp. 124-145, maxime p. 144.
HOERDER, D. Cultures in Contact: World Migrations in the Second Millennium. Durham-London: Duke University Press, 2002.
LORIMER, J. (ed.). English and Irish settlement on the river Amazon, 1550-1646. “Second Series, 171”. London: The Hakluyt Society, 1989.
MADEIRA, A. B. População e emigração nos Açores (1766-1820). “Patrimonia Historica”. Cascais: Patrimonia, 1999.
MAURO, F. Le Brésil au XVIIe siècle. Documents inédits relatifs à l’Atlantique Portugais. Separata de Brasília. Coimbra. 1963, vol. XI.
MENDONÇA, M. C. de. A Amazônia na Era Pombalina. Correspondência Inédita do governador e capitão-general do Estado do Grão Pará e Maranhão Francisco Xavier de Mendonça Furtado 1751-1759. S. l.: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, s. d., 3º tomo.
MENESES, A. F. de. O Povoamento. In: DE MATOS, Artur Teodoro (coord.). Nova História da Expansão Portuguesa, vol. III, A Colonização Atlântica. Lisboa: Editorial Estampa, 2005, t. I, pp. 209-306.
MENESES, A. F. de. O Povoamento. In: História dos Açores. Do descobrimento ao século XX. Direcção científica de DE MATOS; Artur Teodoro; DE FREITAS DE MENESES, Avelino e REIS LEITE, José Guilherme. Angra do Heroísmo: Instituto Açoriano de Cultura, 2008, vol. I, pp. 63-109.
MOCH, L. P. Moving Europeans: Migration in Western Europe since 1650. 2ª ed. “Interdisciplinary Studies in History”. Bloomington-Indianapolis: Indiana University Press, 2003 [edição original: 1992].
MONTE ALVERNE, A. de (frei). Crónicas da Província de S. João Evangelista das Ilhas dos Açores. Ponta Delgada: Instituto Cultural de Ponta Delgada, vol. I, 1960; vol. II, 1961; vol. III, 1962.
PAGDEN, A. The Burdens of Empire: 1539 to the Present. New York: Cambridge University Press, 2015.
REIS, A. C. F. A Expansão Portuguêsa na Amazônia nos Séculos XVII e XVIII. “Colecção Pedro Teixeira”. Rio de Janeiro: SPVEA, 1959.
ROCHA, G. P. N. [et al]. O arquipélago dos Açores como região de fronteira. Arquipélago-história. Ponta Delgada. 2ª Série. 2005-2006, vol. IX-X, pp. 105-140.
RODRIGUES, J. D. Os Açores e a Expansão: bens e gentes no espaço colonial português (séculos XV-XVIII). Insulana. Ponta Delgada. 1993, vol. XLIX, pp. 147-181.
RODRIGUES, J. D. Um arquipélago de geometria variável: representações dos Açores no período moderno. Revista de História Regional. Ponta Grossa. Verão 2008, vol. 13, n. 1, pp. 7-22 [reeditado em idem. Histórias Atlânticas: os Açores na primeira modernidade. “Estudos & Documentos, 13”. Ponta Delgada: CHAM, 2012, pp. 33-43].
RODRIGUES, J. D. e MADEIRA, A. B. Rivalidades imperiais e emigração: os açorianos no Maranhão e no Pará nos séculos XVII e XVIII. Anais de História de Além-Mar. Lisboa. 2003, vol. IV, pp. 247-263.
RUSSELL WOOD, A. J. R. World on the A Move: The Portuguese in Africa, Asia, and America, 1415 1808. Manchester: Carcanet Fundação Calouste Gulbenkian, 1992.
SALVADOR, V. do (frei). Historia do Brasil. 3ª ed. Revista por Capistrano de Abreu e Rodolpho Garcia, São Paulo-Cayeiras-Rio de Janeiro, Companhia Melhoramentos de S. Paulo, s. d. [1931].
“The Voyage of Gelein van Stapels to the Amazon River, the Guianas and the Caribbean, 1629-1630”. Transcrita e traduzida por Martin van Wallenburg, Alistair Bright, Lodewijk Hulsman e Martijn van den Bel, The Journal of the Hakluyt Society, January 2015.
VIEIRA, A. (padre). Cartas. Coordenadas e anotadas por J. Lúcio de Azevedo. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, reimpressão da edição de 1970, 1997, tomo I.
Las obras que se publican en esta revista están sujetas a los siguientes términos:
1. El Servicio de Publicaciones de la Universidad de Murcia (la editorial) conserva los derechos patrimoniales (copyright) de las obras publicadas, y favorece y permite la reutilización de las mismas bajo la licencia de uso indicada en el punto 2.
2. Las obras se publican en la edición electrónica de la revista bajo una licencia Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 3.0 España (texto legal). Se pueden copiar, usar, difundir, transmitir y exponer públicamente, siempre que: i) se cite la autoría y la fuente original de su publicación (revista, editorial y URL de la obra); ii) no se usen para fines comerciales; iii) se mencione la existencia y especificaciones de esta licencia de uso.
3. Condiciones de auto-archivo. Se permite y se anima a los autores a difundir electrónicamente las versiones pre-print (versión antes de ser evaluada) y/o post-print (versión evaluada y aceptada para su publicación) de sus obras antes de su publicación, ya que favorece su circulación y difusión más temprana y con ello un posible aumento en su citación y alcance entre la comunidad académica. Color RoMEO: verde.