De las pequeñas islas al vasto interior:
las parejas de las Azores en el establecimiento de una frontera imperial (Amazonas, siglo XVII).
Resumen
En el contexto de la monarquía pluricontinental portuguesa, desde el siglo XVI los habitantes de las islas del Atlántico (Madeira y Azores) constituyeron un recurso importante de la corona con el objetivo de poblar y defender las fronteras de los portugueses en su imperio en América del Sur, frente a la presión y la competencia de otras entidades políticas europeas. En este artículo se presentan las líneas generales de esa estrategia de la monarquía portuguesa en el siglo XVII, con el inicio de la aplicación de una política de poblamiento de "parejas" de las Azores con el fin de establecer las bases de la colonización blanca en la frontera imperial de la región amazónica (Pará y Maranhão), un proceso que, al igual que los reclutas, solamente fue interrumpido con la independencia de Brasil en 1822.
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