Eficácia da educação no manejo do diabetes mellitus tipo 1 realizado por cuidadores de crianças

Autores

  • Karilena karlla de Amorim Pedrosa Universidade Federal de São Carlos
  • Juliana Teixeira Jales Menescal Pinto Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
  • Ricardo Fernando Arrais Universidade Federal de São Carlos
  • Regimar Carla Machado Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
  • Deborah Dinorah de Sá Mororó Hospital de Pediatria da UFRN
DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.15.4.224901
Palavras-chave: Diabetes Mellitus Tipo 1, Educação em Saúde, Enfermagem, Criança, Cuidadores

Resumo

Objetivo: Analisar a eficácia da educação em saúde no manejo do Diabetes Mellitus tipo 1 realizado por cuidadores de crianças.

Métodos: Trata-se de um estudo descritivo com recorte transversal e abordagem quantitativa. Utilizaram-se os instrumentos: Questionário de Conhecimento do Diabetes Mellitus e Escala de Autoeficácia no Manejo do Diabetes, adaptados e validados no Brasil.

Resultados: Em relação ao conhecimento dos cuidadores, 72% obtiveram escore satisfatório. A maioria consegue realizar o tratamento (80%) e 24% não confia na sua habilidade; 72% dos entrevistados conseguem reconhecer a hiperglicemia e 96%, a hipoglicemia; 80% aplicam a técnica correta de administração da insulina; 80% conseguem manter a dieta recomendada, no entanto 16% afirmaram que não sabiam substituir corretamente.

Conclusão: a maioria dos cuidadores de crianças com Diabetes Mellitus tipo 1 possuem bom conhecimento sobre a doença, e o manejo da doença realizado por esses  cuidadores é satisfatório de um modo geral, no entanto há a necessidade de intervenção em alguns aspectos, modificação de atitudes para enfrentamento mais adequado da doença, como também a melhoria da eficácia da educação em diabetes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Karilena karlla de Amorim Pedrosa, Universidade Federal de São Carlos

Enfermeira. Doutora em Ciências pelo Programa de Cirurgia Cardiovascular da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Professora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal/RN, Brasil.

Juliana Teixeira Jales Menescal Pinto, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professora da Escola de Enfermagem de Natal da UFRN. Natal/RN, Brasil.

Ricardo Fernando Arrais, Universidade Federal de São Carlos

Médico. Doutor em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Professor do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Coordenador do Programa de Diabetes Mellitus do Hospital de Pediatria da UFRN. Natal/RN, Brasil.

Regimar Carla Machado, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Enfermeira. Doutora em Ciências pelo Programa de Cirurgia Cardiovascular da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Professora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal/RN, Brasil.

Deborah Dinorah de Sá Mororó, Hospital de Pediatria da UFRN

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Coordenadora da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde, na área de atuação Enfermagem Pediátrica, do Hospital de Pediatria da UFRN. Natal/RN, Brasil.

Referências

World Health Organization. What are the risks of diabetes in children?.2012.

Hockenberry MJ, Wilson D. Wong-Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2011.

Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Diretrizes da Sociedade Brasileira deDiabetes: 2013-2014. São Paulo: AC Farmacêutica; 2014.

Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. AC Farmacêutica. 3 ed. 2009a. p. 400.

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica, n. 16. Diabetes Mellitus. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2006. p. 64.

Nascimento L C, Amaral M J, Sparapani V C, Fonseca L M M, Nunes M D R, Dupas G. Diabetes mellitus tipo 1: evidências da literatura para seu manejo adequado, na perspectiva de crianças. Rev Esc Enferm USP. 2011;45(3):764-9.

Brito TB, Sadala MLA. Diabetes mellitus juvenil: a experiência de familiares de adolescentes e pré-adolescentes. Ciênc Saúde Coletiva. 2009;14(3):947-60.

Associação Americana de Educadores em Diabetes- AADE. AADE Position Statement: Individualization of Diabetes Self-management Education. In: The Diabetes Educator. 2007; 33:45.

Leite SAO, Zanim LM, Granzotto PCD, Heupa S, Lamounier RN. Pontos básicos de um programa de educação ao paciente com diabetes melito tipo 1. Arq Bras Endocrinol Metab. 2008;52 (2):233-42.

Torres HC, Pereira FRL, Alexandre LR. Avaliação das ações educativas na promoção do autogerenciamento dos cuidados em diabetes mellitus tipo 2. Rev Esc Enferm USP. 2011; 45 (5):1077-82.

Marshall M, Carter B, Rose K, Brotherton A. Living with diabetes: perceptions of children and their parents. J Clin Nurs. 2009;18(12):1703-10.

International Diabetes Federation/ International Society for Pediatric and Adolescent Diabetes (IDF/ISPAD). Global Guideline for Diabetes in Childhood and Adolescence. 2011.

Ministério da Saúde (BR). Coordenação Nacional de hipertensão e diabetes. Hipertensão arterial e diabetes mellitus: morbidade auto referida segundo o VIGTEL, 2009 e cadastro de portadores do SIS-Hiperdia 2010. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2011.

Ministério da Saúde (BR). Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Normas para pesquisa envolvendo seres humanos (Res. CNS 466/2012 e outras). Brasília (DF): Ministério da saúde; 2012.

Oliveira KCS, Zanetti ML. Conhecimento e atitude de usuários com diabetes mellitus em um serviço de atenção básica à saúde. Rev Esc Enferm USP. 2011;45(4):862-8.

Torres HC, Hortale VA, Schall VT.Validação dos questionários de conhecimento (DKN-A) e atitude (ATT-19) de Diabetes Mellitus. Rev Saúde Pública. 2005; 39(6): 906-11.

Pélicand J, Gagnayre R, Sandrin-Berthon B, Aujoulat I. A therapeutic education programme for diabetic children: recreational, creative methods, and use of puppets. Patient Educ Couns.2006; 60(2):152-63.

Villas-boas LCG, Foss MC, Foss-Freitas MC, Torres HC, Monteiro LZ, Pace AE. Adesão à dieta e ao exercício físico das pessoas com diabetes mellitus. Texto Contexto Enferm. 2011; 20(2): 272-9.

Sales CA, Tironi NM, Artibale D, Ferreira E, Silva MAP, Violin MR, et al. Cuidar de uma criança com diabetes mellitus tipo 1: concepções dos cuidadores informais. Rev Eletr Enf [Internet]. 2009 [citado 2012 out 20];11(3):563-72. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/fen_revista/v11/n3/pdf/v11n3a13.pdf.

Rodrigues FFL, Zanetti ML, Santos MA, Martins TA, Sousa VD, Teixeira CRS. Conhecimento e atitudes: componentes para a educação em diabetes. Rev Latino-am Enfermagem. 2009;17(4):468-73.

Pennafort VPS, Silva ANS, Queiroz MVO. Percepções de enfermeiras acerca da prática educativa no cuidado hospitalar a crianças com diabetes. Rev Gaúcha Enferm. 2014; 35(3):130-6.

Almeida J. Paulo, Pereira M. Graça, Fontoura M. Variáveis individuais e familiares na adesão ao tratamento, controle metabólico e qualidade de vida em adolescentes com diabetes tipo 1. Rev SBPH . 2012 ; 15( 1 ): 59-82.

International Society for Pediatric and Adolescent Diabetes (IS PAD). Clinical Practice Consensus Guidelines 2006-2007. Swift PGF. Diabetes education. Pediatr Diabetes. 2007; 8:103-9.

Publicado
27-09-2016
Como Citar
[1]
de Amorim Pedrosa, K. karlla et al. 2016. Eficácia da educação no manejo do diabetes mellitus tipo 1 realizado por cuidadores de crianças. Enfermería Global. 15, 4 (Set. 2016), 88–126. DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.15.4.224901.
Edição
Secção
Clínica