The Ore is Gone, but the Silicosis Remains: Mining Health and Risk Perception in Portugal in first half of the 20th Century

Autori

DOI: https://doi.org/10.6018/areas.476241
Parole chiave: Health Insurance, Government Policy, Public Health, Nonwage Labor Costs

Abstract

The pattern of health risk perception among Portuguese mineworkers changed during the twentieth century, as did forms of state intervention and risk management. Up to the mid-20th century, mining accidents, risks and the need for sickness assistance promoted different healthcare models. Mining companies offered medical and pharmaceutical assistance, and, during the First Republic, the state introduced compulsory social insurance and other labour legislation. The health assistance offered by trade unions was integrated into the general health system during New State (1934–74). From the 1950s on, the legal struggle for recognition of silicosis as a debilitating occupational disease made mine owners accountable. This paper traces this historical experience, the significant path leading to the institutionalization of occupational medicine, health systems and social support in Portugal.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Riferimenti bibliografici

ACKERS, P. (1998): “On Paternalism: Seven Observations on the Uses and Abuses of the Concept in Industrial Relations, Past and Present”. Historical Studies in Industrial Relations, 5: 173–93.

ALARCÃO, Alberto (1971): [Intervenção], Diário da Assembleia Nacional, X Legislatura, S. 117, July 2nd.

ALVES, H. (1997): Mina de São Domingos. Génese, Formação Social e Identidade Mineira, Mértola, Campo Arqueológico.

ALMEIDA, A. S. (2017): A saúde no Estado Novo de Salazar (1933-1968): políticas, sistemas e estruturas, Ph.D. Thesis, Lisbon, UL.

ANDRADE, A. C. (1961): “Inquérito preliminar sobre a silicose em minas por radiofotografia”, Boletim de Minas 9, Lisbon.

ALJUSTREL. Arquivo Histórico. Administração do Concelho (1902): Copy of correspondence issued to the Beja Civil Government, letter no. 344 (Sept.).

ASSOCIAÇÃO de Auxílio aos Pobres (Mina de São Domingos). Cozinha Económica (1942-1943): Livro de registo mensal de devedores, Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (Arquivo), Aljustrel.

ASSOCIAÇÃO de Socorros Mútuos «Mineira Aljustrelense» (1907): Estatutos, Almodôvar.

ASSOCIAÇÃO de Socorros Mútuos «Mineira Aljustrelense» (1909, 1910): Relatório e Contas da Gerência, Lisboa de 1910, 1911.

BENTO, M. C. (2013): Vida e morte numa mina do Alentejo: pobreza, mutualismo e provisão social: o caso de S. Domingos, Mértola, na primeira metade do séc. XX, Castro Verde, 100Luz.

BERTAUX, D. (1977): Destins personnels et structure de classe. Paris: P.U.F.

BLUMA, L. & RAINHORN, J. (2015): A History of the Workplace: Environment and Health at Stake, Routledge.

BRITES, G. (1938): “O nódulo pneumoconiótico dos mineiros da Urgeiriça”, Coimbra Médica, 8 (Oct.).

CAIXA DE PREVIDÊNCIA da Firma Mason & Barry (1956-1974): Relatórios e Contas da Direcção (Arch. Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira).

CAIXA de Solidariedade aos Doentes Pobres (1933-1940): Relatórios e Contas da Direcção. Associação de Classe dos Operários Mineiros de Aljustrel. (Arq. Hist. Aljustrel).

CARNEIRO, F. S. (1956): “Aspectos gerais da silicose”, Estudos, notas e trabalhos do Serviço de Fomento Mineiro 1, Porto.

CASTRO, F. (1986): “História da Velha Mina” [1932], Diário do Alentejo, March 14 th, supl. cultural O Largo, 22.

CUSTÓDIO, J. (2013): Minas de S. Domingos: território, história e património mineiro, Lisboa, ISEG.

ENCICLOPÉDIA, Editorial (1957): “Mutualismo”, Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, M:311–15, Lisboa; Rio de Janeiro.

FERREIRA, C. (2012): “Impactes ambientais de explorações mineiras desactivadas. O caso das minas de S. Pedro da Cova – Gondomar”, Grandes Problemáticas do Espaço Europeu, Porto, FLUP: 148 – 162.

FIDALGO, A. V. (2018): Património Social da Mina do Lousal: Do Hospital à Exposição, Master Thesis, Lisbon, FCSH/UNL.

FONSECA, I. (2005): Trabalho, identidade e memórias em Aljustrel: “levávamos a foice logo p’ra mina”, Ph.D. Thesis, U.N.L.

GARRIDO, Á. et. al. (2017): Cem Anos de Políticas Sociais e do Trabalho, Cadernos Sociedade e Trabalho, 20, Lisboa, MTSSS.

GONÇALVES, A. R. (2012): “Riscos associados à exploração mineira: o caso das minas da Panasqueira”, Cadernos de Geografia, 30-3.

GONÇALVES, A. R. (2015): Alterações ambientais e riscos associados à exploração mineira no médio curso do rio Zêzere: o caso das minas da Panasqueira. Ph.D. Thesis, Coimbra, 2015.

GONÇALVES, S. A. (1961): “Alguns aspectos médico-sociais do problema da silicose”, O Médico, 533.

GOODOLPHIM, C. (1876): A Associação : Historia e Desenvolvimento das Associações Portuguesas, Lisbon, Tip. Universal.

GRILO, J. Francisco (1924): “Inquérito às Condições de Vida Económica do Operariado Português”, Boletim da Previdência Social, 14, Julho-Dezembro 1923, Lisboa, Imprensa Nacional, 1924.

GRILO, J. Francisco (1926): “A Assistência Pública em Portugal”, Boletim da Previdência Social, Lisbon.

GUIMARÃES, Paulo E. (1989): Indústria, Mineiros e Sindicatos: universos operários do Baixo Alentejo dos finais do século XIX à primeira metade do século XX, Lisboa: Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa.

GUIMARÃES, Paulo E. (2001): Indústria e conflito no meio rural: os mineiros alentejanos (1858-1938), Lisboa, Cidehus.

GUIMARÃES, Paulo E. (2002): “Comunidad, clase y cultura en los trabajadores mineros del Sur de Portugal”, Política y Sociedad, 39 (2): 457-479.

HARRIS, B. & BRIDGEN, P. (2007): Charity and Mutual Aid in Europe and North America since 1800, Routledge.

JAQUES, F. P. (1947): Alguns Aspectos Sociais da Região Mineira de São Domingos: Monografia, Lisboa, Instituto Superior de Serviço Social.

VAN LEEUWEN, M. H. D. (1997): “Trade unions and the provision of welfare in the Netherlands, 1910-1960”, Economic History Review, L, 4: 764-791.

VAN LEEUWEN, M. H. D. (2007): “Historical Welfare Economics in the Nineteenth Century: Mutual Aid and Private Insurance for Burial, Sickness, Old Age, Widowhood, and Unemployment in the Netherlands”. In Charity and mutual aid in Europe and North America since 1800, New York, Routledge: 89-130

LIMA, J. C. (1970): [Intervenção], Diário da Assembleia nacional, X leg., s. 46, April 30th.

MARTINS, A. M. C. (1999): Génese, emergência e institucionalização do serviço social português, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.

MISERICÓRDIA de Aljustrel (1913): Estatutos da Misericórdia e do Hospital Civil da Vila de Aljustrel, Beja, Minerva Comercial.

MONTENEGRO, A. (1903): Inquérito de Salubridade das Povoações mais Importantes de Portugal, Lisbon.

MONTEPIO Aljustrelense (1904): Estatutos do Montepio Aljustrelense [1894], Évora, Minerva Comercial.

MOURÃO, G. M. (1911): [Sobre o Montepio Mineiro]. A Revolta, 1, 11, Aljustrel, April 13.

NASH, L. (2014): “Beyond Virgin Soils: Disease as Environmental History”. In Isenberg, A. C. (ed.), The Oxford Handbook of Environmental History, Oxford y Nueva York: Oxford University Press: 76-107

PEREIRA, M. H. (2010): “As origens do Estado-Providência: as novas fronteiras entre público e privado”, O Gosto pela História: Percursos de História Contemporânea, Lisboa, ICS:165-201.

PÉREZ-CEBADA, Juan Diego (2020): “El derecho del trabajador al aire puro: contaminación atmosférica, salud y empresas en las cuencas de minerales no ferrosos (1800-1945)”. Historia Crítica, 76: 27-43

NUNES, J. P. (2005): O Estado Novo e o volfrâmio (1933-1947): projectos de sociedade e opções geoestratégicas em contextos de recessão e de guerra económica, Coimbra.

PATRIARCA, F. (1995): A questão social no salazarismo (1930-1947), 2 vols., Lisboa, Universidade de Lisboa.

PIMENTEL, I. (2016): “A assistência social e a previdência corporativa no Estado Novo”, Intervenção Social, 47 (8).

PORTO, J. (1938): “A silicose pulmonar nos mineiros da Urgeiriça”, Coimbra Médica, 5 (Feb.).

PORTO, J. (1963): Alguns aspectos médico-sociais da silicose. Figueira da Foz.

REID, D. (1985): “Industrial Paternalism: Discourse and Practice in Nineteenth-Century French Mining and Metallurgy”, Comparative Studies in Society and History, 27 (4): 579–607.

ROCHA, I. V. (1997): O carvão numa economia nacional: o caso das minas do Pejão, Porto.

ROCHA, N. (2010): Couto mineiro do Espadanal (Rio Maior). História, património, identidade. M. Thesis, Heritage Studies, Lisbon.

RODRIGUES, P. (2005): Vidas na mina: memórias, percursos e identidades, Oeiras, Celta.

RODRIGUES, P. (2013): Onde o Sol não Chega: vidas, trabalho e família na mina do Lousal, Alcochete, Alfarroba.

ROSENDO, Vasco (1996): O mutualismo em Portugal: dois séculos de história e suas origens, [Lisboa], Montepio Geral.

SAAVEDRA, António (1966): “O Médico do Trabalho e a Silicose”, Estudos Sociais e Corporativos, ano IV, Lisbon.

SELLERS, C. C. (1997): Hazards of the Job: From Industrial Disease to Environmental Health Science, Chapel Hill, University of North Carolina Press.

SILVA, Nuno D. (1962): “Bases médico-legais da indemnização da silicose”, Boletim Clínico dos Hospitais Civis de Lisboa, 26 (1/2).

SINDICATO dos Operários da Indústria Mineira de S. Domingos (1938-1974): Relatórios e contas.

SINDICATO dos Operários da Indústria Mineira de S. Domingos (1931): Rumores subterrâneos, 1931. (BNP. Arquivo Histórico-Social).

SINDICATO Nacional dos Trabalhadores da Indústria Mineira e Ofícios Correlativos do Distrito de Beja (Mina de São Domingos). Cozinha Económica, (1941-1943): Diário no 2. Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (Arquivo).

VALISENA, D. y ARMIERO, M. (2017): “Coal lives : body, work and memory among Italian miners in Wallonia, Belgium”, in M. Armiero and Richard P. Tucker (eds.), Environmental History of Modern Migrations, London, Routledge: 88–107.

VEIGA, C. (2014): A vida dos trabalhadores do urânio “trabalho ruim”, [Nelas], Associação dos Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio.

VIEIRA, D. F. O. (2011): “Não podiam trabalhar com fome”: A Greve de 1946 nas Minas de São Pedro da Cova. M. Thesis, Porto.

WHITESIDE, N. (1996), “Creating the Welfare State in Britain, 1945–1960”, Journal of Social Policy, 25 (1): 83-103.

Pubblicato
31-12-2022
Come citare
Guimarães, P. E. (2022). The Ore is Gone, but the Silicosis Remains: Mining Health and Risk Perception in Portugal in first half of the 20th Century. Áreas. Revista Internacional de Ciencias Sociales, (43), 83–100. https://doi.org/10.6018/areas.476241