Sidonio Muralha:

memorias autobriográficas de un “homem arrastado”.

Autores/as

  • Roseli Boschilia Universidade Federal do Paraná
Palabras clave: Escritura literaria, memoria, autobiografía, emigración, exilio.

Resumen

El artículo problematiza, a partir de la escritura literaria, la memoria autobiagráfica del inmigrante y escritor portugués Sidonio Muralha (nacido en 1920) que, debido a sus posiciones políticas - contrario a la dictadura salazarista - dejó su tierra natal en 1943. La experiencia vivida como inmigrante, en un primer momento en África y posteriormente en Brasil, donde se estableció a partir de 1962, le dió nuevos contornos a la trayectoria de este escritor, cuya carrera literaria se inició, aún en Portugal, con la publicación de dos recopilaciones de poemas (O Beco e Passagem de nível), a comienzos de la década de 1940. Además de los poemas de resistencia, cuentos y otros escritos - a ejemplo de la novela "O homem arrastado" y del libro de vivencias titulado "A caminhada" - Sidonio también se dedicó a la literatura infantil, habiendo recibido varios premios nacionales e internacionales por su actuación en esta área. De esta manera, su trabajo literario, producido a lo largo de cuatro décadas, no solo muestra una clara posición política en defensa de los derechos humanos y en el combate al autoritarismo, sino que constituye, sobretodo, una fuente privilegiada para reflexionar históricamente sobre la experiencia de la emigración y del exilio.

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Publicado
02-10-2013
Cómo citar
Boschilia, R. (2013). Sidonio Muralha:: memorias autobriográficas de un “homem arrastado”. Naveg@mérica. Revista electrónica editada por la Asociación Española de Americanistas, (11). Recuperado a partir de https://revistas.um.es/navegamerica/article/view/183671
Número
Sección
Artículos