Infecção relacionada à Assistência à Saúde em Unidade de Terapia Intensiva Adulto

Autores

  • Luiz Amtonio Bergamim Hespanhol
  • Semírames Cartonilho de Souza Ramos
  • Orácio Carvalho Ribeiro Júnior
  • Tatiane Silva de AraújoTatiane
  • Alyne Batista Martins
DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.18.1.296481
Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva; Infecção Relacionada à Assistência à Saúde; Dispositivos Invasivos.

Resumo

 O presente estudo tem como objetivo caracterizar os casos de infecções relacionadas à assistência à saúde ocorridas em uma UTI adulto. Estudo do tipo descritivo, exploratório, documental e com abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por prontuários e fichas de controle de infecção hospitalar da CCIH de todos os casos de infecções ocorridas na UTI do Hospital Universitário Getúlio Vargas em Manaus – Amazonas no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2014. Foram selecionados 75 pacientes, sendo a maioria pertencentes ao sexo feminino (60%), com predomínio de idosos (36,5%). Foram classificados como cirúrgicos (45,3%) e tiveram permanência na UTI de 16 ou mais dias (42,7%). Quanto ao perfil das infecções, houve predomínio das relacionadas ao trato respiratório (46,2%) e corrente sanguínea (26,6%), chamando atenção para a Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (35,2%). O estudo mostrou ainda que há predomínio do diagnóstico clínico, laboratorial e de imagem na identificação das IRAS, somando (62,4%), negligenciando a realização de culturas (37,5%). Dentre os microorganismos identificados existe o predomínio dos gram-negativos (28,1%). A maior ocorrência de infecção por dispositivos invasivos ocorreu no uso do tubo orotraqueal (48%). Houve correlação forte e significativa entre o desfecho óbito e a quantidade de infecções presentes (p=0,02) e quanto ao número de patógenos isolados em cada paciente (p=0,03). Torna-se imprescindível a correta investigação dos casos de IRAS, tendo em vista os diferentes fatores associados a sua ocorrência, ficando evidente a necessidade de maior vigilância epidemiológica das infecções em Unidade de Terapia Intensiva.

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Biografias Autor

Luiz Amtonio Bergamim Hespanhol

Enfermeiro Especialista em Unidade de Terapia Intensiva. Universidade Federal do Amazonas.

Semírames Cartonilho de Souza Ramos

Enfermeira. Doutora em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia. Professora da Escola de Enfermagem de Manaus. Universidade Federal do Amazonas.

Orácio Carvalho Ribeiro Júnior

Enfermeiro. Mestrando em Saúde Pública. Instituto Leônidas e Maria Deane. FIOCRUZ/AMAZÔNIA

Tatiane Silva de AraújoTatiane

Enfermeira. Residente em Obstetrícia pela Universidade Federal do Amazonas.

Alyne Batista Martins

Enfermeira. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva. Universidade Federal do Amazonas.

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Publicado
20-12-2018
Como Citar
[1]
Bergamim Hespanhol, L.A. et al. 2018. Infecção relacionada à Assistência à Saúde em Unidade de Terapia Intensiva Adulto. Enfermería Global. 18, 1 (Dez. 2018), 215–254. DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.18.1.296481.
Edição
Secção
ESTUDOS ORIGINAIS