O parto realizado por parteiras: uma revisão integrativa

Autores

  • Déborah Giovana Pimenta Faculdades Santo Agostinho, Montes Claros (MG), Brasil
  • Marcela Azevedo Cunha Faculdades Santo Agostinho, Montes Claros (MG), Brasil.
  • Thiago Luis Andrade-Barbosa Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes, Montes Claros (MG), Brasil.
  • Carla Silvana Oliveira e Silva Universidade Federal de São Paulo e Faculdades Santo Agostinho, Montes Claros (MG), Brasil.
  • Ludmila Mourão Xavier-Gomes Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte (MG), Brasil.
DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.12.2.156451
Palavras-chave: parteras tradicionales, parto domiciliário, parto normal, parto humanizado, parto, enfermería obstétrica.

Resumo

Este estudo teve como objetivo analisar a tendência das publicações sobre o parto realizado em casa pelas parteiras. Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura executada nas bases de dados LILACS e SciELO no mês de fevereiro de 2012. As palavras-chave utilizadas foram: parteira leiga, parto domiciliar e parto normal. Foram incluídos no estudo os artigos científicos nos idiomas português e espanhol, que estivessem disponíveis na íntegra, e que fossem publicados no período compreendido entre janeiro de 2002 e janeiro de 2012. Participaram desta revisão 13 artigos que foram submetidos à análise temática de conteúdo e foram avaliados quanto aos níveis de evidência. Evidenciaram-se as seguintes categorias: “a escolha do parto domiciliar pelas mulheres”, “os cuidados das parteiras com a parturiente e o bebê” e “o reconhecimento social das parteiras”. Para as parturientes, o parto em casa, permitia diversas vantagens como conforto, autonomia, privacidade e principalmente liberdade de movimento. As parteiras realizavam cuidados pré e pós-parto com o objetivo de resguardar e prevenir problemas de saúde tanto para a mãe quanto para o bebê. Evidenciou-se que o reconhecimento da comunidade era, para as parteiras, a maior recompensa pelo seu trabalho. Considera-se a grande necessidade de mais estudos sobre esse tema, já que essa prática perpetuará por longos anos, pois as parteiras desempenham e sempre desempenharão um grande papel na vida de mulheres que desejam ter esse tipo de parto.

 

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Biografias Autor

Déborah Giovana Pimenta, Faculdades Santo Agostinho, Montes Claros (MG), Brasil

Graduanda em Enfermagem das Faculdades Santo Agostinho, Montes Claros (MG), Brasil

Marcela Azevedo Cunha, Faculdades Santo Agostinho, Montes Claros (MG), Brasil.

Graduanda em Enfermagem das Faculdades Santo Agostinho, Montes Claros (MG), Brasil.

Thiago Luis Andrade-Barbosa, Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes, Montes Claros (MG), Brasil.

Enfermeiro. Mestrando em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes, Montes Claros (MG), Brasil.

Carla Silvana Oliveira e Silva, Universidade Federal de São Paulo e Faculdades Santo Agostinho, Montes Claros (MG), Brasil.

Enfermeira. Doutoranda em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo. Docente das Faculdades Santo Agostinho  e da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros (MG), Brasil.

Ludmila Mourão Xavier-Gomes, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte (MG), Brasil.

Enfermeira. Doutoranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte (MG), Brasil. Líder do Grupo de Pesquisa em Enfermagem FASA das Faculdades Santo Agostinho, Montes Claros, (MG), Brasil.
Publicado
27-03-2013
Como Citar
[1]
Pimenta, D.G. et al. 2013. O parto realizado por parteiras: uma revisão integrativa. Enfermería Global. 12, 2 (Mar. 2013). DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.12.2.156451.
Edição
Secção
Enfermería y perspectiva de Género