Repercussões da mutilação genital feminina no parto e na sexualidade. Uma revisão sistemática

Autores

  • María Calderón Fernández Matrona. Centro Universitario Cruz Roja de Enfermería de Sevilla (Universidad de Sevilla) https://orcid.org/0009-0009-0868-3743
  • Antonio Luis Partida Márquez Matron. Centro Universitario Cruz Roja de Enfermería de Sevilla (Universidad de Sevilla)
  • Miguel Garrido Bueno Master en Nuevas Tendencias Asistenciales y de Investigación. Centro Universitario Cruz Roja de Enfermería de Sevilla (Universidad de Sevilla) https://orcid.org/0000-0002-4695-2264
  • Tamara Moya Ruiz Graduada en Enfermería. Centro Universitario de Enfermería San Juan de Dios (Universidad de Sevilla) https://orcid.org/0009-0007-8351-5753
  • Manuel Pabón Carrasco Doctor en Ciencias de la Salud. Departamento de Enfermería. Facultad de Enfermería, Fisioterapia y Podología de la Universidad de Sevilla. Sevilla, España. https://orcid.org/0000-0002-9011-3695
DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.649281
Palavras-chave: Saúde reprodutiva, Mutilação genital feminina, Entrega, Antropologia Cultural

Resumo

Introdução: A mutilação genital feminina é uma prática com fortes raízes culturais em alguns países africanos e asiáticos, justificada como um rito de passagem para a vida adulta. Várias organizações internacionais consideram isso uma forma de violência contra as mulheres, com repercussões negativas em sua saúde física, psicológica, reprodutiva e sexual.
Material e Método: Para compreender seu impacto na saúde reprodutiva, foi realizada uma revisão sistemática da literatura científica recente, selecionando seis artigos. A busca foi realizada entre novembro de 2023 e setembro de 2024 em bases de dados como PubMed, Web of Science, Scopus, Embase, Cochrane Library e CINAHL. Os descritores DeCS e MeSH foram usados ​​em combinação com operadores booleanos. A seleção dos estudos seguiu as diretrizes PRISMA 2020 e Cochrane, aplicando critérios de inclusão e exclusão. Dois pesquisadores avaliaram independentemente a relevância dos estudos, com um terceiro resolvendo discrepâncias. A qualidade metodológica e o risco de viés dos artigos foram avaliados usando a escala SIGN e itens do JBI.
Resultados: Foram analisados ​​seis artigos científicos publicados entre 2018 e 2024 em diferentes periódicos científicos. Os 6 artigos tinham amostras de diferentes países do continente africano.
Conclusão: A literatura revisada estabelece relação entre a mutilação genital feminina e maior duração do trabalho de parto, maior índice de cesáreas, mais lacerações perineais, maior necessidade de episiotomia e maior risco de hemorragia pós-parto.

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Publicado
21-04-2025
Como Citar
[1]
Calderón Fernández, M. et al. 2025. Repercussões da mutilação genital feminina no parto e na sexualidade. Uma revisão sistemática. Enfermería Global. 24, 1 (abr. 2025). DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.649281.
Edição
Vol. 24 N.º 1 (2025): #75 Janeiro-Abril
Secção
REVISÕES

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