O Enfermeiro na Creche/Jardim-de-infância: Perspectiva dos professores de uma Escola Superior de Enfermagem
Agências Suporte
- Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Resumo
Introdução: A crescente necessidade da actuação do enfermeiro nas instituições infantis de forma contínua é uma temática pouco estudada e que não constitui de todo uma realidade. Na Área de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica de uma Escola Superior de Enfermagem os estudantes realizam o Ensino Clínico em creches/jardins-de-infância.Objectivos: Conhecer o que valorizam os professores de enfermagem no papel do enfermeiro nas creches/jardins-de-infância.
Métodos: Estudo descritivo e exploratório, que seguiu a metodologia qualitativa, após aceitação da Presidente da Escola Superior de Enfermagem e aprovação da Comissão de Ética, junto de sete professores. Recorreu-se a entrevistas semi-estruturadas, realizadas entre Dezembro de 2016 a Fevereiro de 2017, cujo tempo de realização oscilou entre 30 e 45 minutos. No tratamento da informação recorreu-se à análise de conteúdo optando-se pela análise categorial.
Resultados: Alguns professores defendem a presença do enfermeiro a tempo integral na creche/jardim-de-infância. Maioritariamente consideram que o enfermeiro tem papel preponderante. Para os professores o enfermeiro intervém junto das crianças, famílias, outros técnicos e em articulação com as estruturas de saúde, escola e família. A sua presença traduz-se também em segurança para os pais sobre o bem-estar da criança e permite-lhes reduzir períodos de ausência ao trabalho.
Conclusão: Nem todos os professores têm a mesma visão do enfermeiro e do seu papel numa creche. O enfermeiro na creche tem papel preponderante junto da criança, família, outros técnicos, de gestão, de investigação e também docente.
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