Classes de anti-hipertensivos e sua combinação entre pessoas com hipertensão arterial sistêmica no sistema publico
Agências Suporte
- Universidade de São Paulo
Resumo
Objetivou-se analisar as classes de anti-hipertensivos prescritas e a sua quantidade no consumo diário no tratamento da hipertensão arterial sistêmica (HAS) no sistema público e verificar a associação entre a quantidade de anti-hipertensivos prescritas e o controle dos níveis pressóricos em dois municípios brasileiros.
Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa, realizado em 2014, com 757 pessoas cadastradas em unidades de estratégia de saúde da família de um município de Minas Gerais e de São Paulo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, CAAE: 02313012.4.0000.5393. Para a coleta de dados foram utilizados instrumentos validados para caracterização da amostra e para o levantamento das medicações anti-hipertensivas utilizadas.
Constatou-se que o tratamento farmacológico ocorre de forma combinada e o consumo diário entre as pessoas foi de mais de um medicamento na última semana em Minas Gerais, 201 (55,8%) em São Paulo 253 (63,7%). Ao verificar a associação entre a quantidade de medicações anti-hipertensivas não foi encontrada associação estatisticamente significante.
Os dados apresentados permitem concluir que as prescrições de anti-hipertensivos para a amostra estudada estão de acordo com as diretrizes preconizadas pelo caderno de atenção básica do Ministério da Saúde.
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