Perfil epidemiológico de sífilis adquirida diagnosticada e notificada em hospital universitário materno infantil

Autores

  • Lívia Azevedo Dantas Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Escola de Enfermagem de Natal
  • Silvana Helena Neves de Medeiros Jerônimo
  • Gracimary Alves Teixeira Alves Teixeira Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Programa de Pós-graduação em Enfermagem.
  • Thais Rosental Gabriel Lopes Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Programa de Pós-graduação em Enfermagem.
  • Alexandra Nascimento Cassiano Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Programa de Pós-graduação em Enfermagem.
  • Jovanka Bittencourt Leite de Carvalho Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Escola de Enfermagem de Natal
DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.16.2.229371
Palavras-chave: Sífilis, Saúde da mulher, Infecções por treponema, Enfermagem materno-infantil

Resumo

Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico das usuárias portadoras da sífilis adquirida.

Método: Realizou-se um estudo exploratório e descritivo de abordagem quantitativa, através de dados secundários coletados nas fichas de investigação/notificação de sífilis de mulheres assistidas em Hospital Universitário Materno Infantil, no município de Santa Cruz-RN, em 2012. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o parecer nº 772.884.

Resultados: Indicaram que 67% das puérperas notificadas cursaram apenas o ensino fundamental, 33% são solteiras, 42% realizaram menos de 06 consultas de pré-natal, 58% delas realizaram tratamento prévio da sífilis, mas apenas 25% dos esposos aderiram e o realizaram.

Conclusão: O estudo aponta avanços quanto ao diagnóstico da sífilis durante o pré-natal, porém ressaltou-se a não realização do tratamento das gestantes antes do parto, como também do esposo. Logo, estratégias inovadoras são necessárias visando o tratamento precoce e adequado das gestantes e seu(s) parceiro(s).

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Publicado
28-03-2017
Como Citar
[1]
Dantas, L.A. et al. 2017. Perfil epidemiológico de sífilis adquirida diagnosticada e notificada em hospital universitário materno infantil. Enfermería Global. 16, 2 (Mar. 2017), 217–245. DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.16.2.229371.
Edição
Secção
ESTUDOS ORIGINAIS