Antineoplásicos e os riscos ocupacionais para os enfermeiros: uma revisão integrativa

Autores

  • Camila Brandão de Souza Máster en Ciencias de la Salud por la Universidad Federal de São Paulo
  • Juliana Rodrigues Tovar Enfermera de la Secretaría Estadual de Salud del Estado del Espíritu Santo
  • Larissa Rodrigues Dell’Antônio Enfermera de la Secretaría Estadual de Salud del Estado del Espíritu Santo
  • Cláudia de Souza Dourado Profesor Asociado del Departamento de Enfermería de la Universidad Federal del Espíritu Santo. Vitória
  • Maria Helena Costa Amorim Universidade Federal do Espírito Santo - Departamento de Enfermagem
DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.14.4.207131
Palavras-chave: Riscos Ocupacionais, Exposição Ocupacional, Antineoplásicos, Enfermeiros, Enfermagem do Trabalho

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Resumo

Introdução: São inúmeros os riscos ocupacionais aos quais os trabalhadores de saúde que manipulam quimioterápicos são expostos.

Objetivos: Identificar e descrever os danos em curto, médio e longo prazo, causados ao organismo dos enfermeiros, e demais profissionais da saúde, que são expostos à antineoplásicos no ambiente de trabalho.

Metodologia: Estudo de revisão integrativa da literatura, com coleta de dados na Biblioteca Virtual da Saúde, nos meses de setembro a outubro de 2013, nas bases de dados da biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online e nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, da Base de Dados de Enfermagem e da Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, tendo como descritores: “Antineoplasicos and Risco Ocupacional and Enfermagem”, “Antineoplastic and Occupational Risk” e “Antineoplastic and Nursing”.

Resultados: Danos ao material genético, aumento da frequência de micronúcleos em linfócitos, aumento da troca das cromátides irmãs, aumento do nível de antineoplásicos na excreção urinária, aumento dos casos de câncer, aumento da incidência de anomalias congênitas na prole e aborto no primeiro trimestre da gravidez são alguns dos resultados encontrados por este estudo.

Conclusão: O dano mais frequente ocorreu ao ácido desoxirribonucleico, e predominou em médio e longo prazo, com o tempo de exposição sendo decisivo ao aumento dos prejuízos. Em curto e longo prazo predominaram danos ligados à gestação e ao desenvolvimento do feto, com aumento das anomalias congênitas e aborto. Acompanhamento genético, bem como Equipamentos de Proteção Individual são fundamentais para minimizar os danos.

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Biografia Autor

Maria Helena Costa Amorim, Universidade Federal do Espírito Santo - Departamento de Enfermagem

Professora Doutora do Departamento de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo.
Publicado
04-10-2015
Como Citar
[1]
de Souza, C.B. et al. 2015. Antineoplásicos e os riscos ocupacionais para os enfermeiros: uma revisão integrativa. Enfermería Global. 14, 4 (Out. 2015), 296–339. DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.14.4.207131.
Edição
Secção
REVISÕES