Tendencias de mortalidad neonatal por regiones de Brasil, 2015-2019: un estudio ecológico

Autores/as

DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.555161
Palabras clave: Mortalidad neonatal, Registros de mortalidad, Estudios ecológicos, Estudios de series temporales

Resumen

Objetivo: Analizar la tendencia de la mortalidad neonatal en Brasil de 2015 a 2019 y sus causas prevenibles.
Métodos: Estudio ecológico de series temporales con datos extraídos del Sistema de Información sobre Mortalidad y del Sistema de Información sobre Nacidos Vivos. Se calcularon las tasas de mortalidad neonatal general y por causas evitables. El análisis de tendencias se realizó mediante regresión de Prais-Winsten.
Resultados: La tasa global de mortalidad neonatal se redujo de 8,78 en 2015 a 8,60 en 2019. Se observaron disparidades en las tasas de mortalidad neonatal entre regiones, con tasas más elevadas en las regiones septentrional (10,3/1.000) y nororiental (9,9/1.000). Predominaron las causas prevenibles mediante una atención adecuada al embarazo, el parto y los cuidados del recién nacido, que en conjunto sumaron el 97,8% de las muertes neonatales del periodo. Se observó una tendencia a la disminución de las causas prevenibles gracias a los cuidados adecuados del recién nacido (p < 0,001).
Conclusión: Hubo una disminución en la tasa de mortalidad neonatal en Brasil de 2015 a 2019.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Oracio Carvalho Ribeiro Junior, Centro de Pesquisa Leônidas e Maria Deane- Fiocruz Amazônia

Enfermeiro. Mestre em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane (FIOCRUZ/ILMD). Responsável Técnico da Coordenação Estadual de Saúde da Mulher da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), Amazonas, Brasil.

Tayane Moura Martins, Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus de Altamira, Pará, Brasil.

Enfermeira. Mestra em Promoção da Saúde, Desenvolvimento Humano e Sociedade pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Doutoranda em Doenças Tropicais pelo Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará (UFPA). Professora Auxiliar I do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus de Altamira, Pará, Brasil.

Rizioléia Marina Pinheiro Pina, Universidade Federal do Amazonas, Amazonas, Brasil.

Enfermeira. Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo/EEUSP. Professora Adjunta e Coordenadora do Programa de Mestrado Profissional em Enfermagem no Contexto Amazônico da Universidade Federal do Amazonas, Amazonas, Brasil.

Sineide Santos Souza, Universidade Federal do Amazonas, Amazonas, Brasil.

Enfermeira. Mestra em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia Pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM/). Professora Assistente do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas, Amazonas, Brasil.

Semírames Cartonilho de Souza Ramos, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Paraíba, Brasil.

Enfermeira. Doutora em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Professora Associada do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Paraíba, Brasil.

Kaio Vinícius Paiva Albarado, Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus de Altamira, Pará, Brasil.

Enfermeiro Mestre em Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).  Brasil. Doutorando em Doenças Tropicais pelo Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará (UFPA). Professor Auxiliar I do Curso de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus de Altamira, Pará, Brasil.

Citas

Pinheiro LC, Machado TB, Silva SAS, Melo AL, Sena RPS, Felix RO, et al. Produção científica acerca da mortalidade neonatal na primeira semana de vida. REAS. 2020;12(12): e4900. Doi: 10.12957/reuerj.2015.5794.

Paulista MC, Azevedo LS, Melo EC, Oliveira RR. Prevalência e causas da mortalidade neonatal no Brasil. R Pesq Cuid Fundam. 2022;14:e11615. Doi: 10.9789/2175-5361.

Mulu GB, Gebremichael B, Desta KW, Kebede MA, Aynalem YA, Getahun MB. Determinants of Low Birth Weight Among Newborns Delivered in Public Hospitals in Addis Ababa, Ethiopia: Case-Control Study. Pediatr Heal Med Ther. 2020; 11:119-26. Doi: 10.2147/phmt.s246008.

Oliveira EAR, Lima CSO, Cirino IP, Vera PVS, Lima LHO, Conde WL. Mortalidade neonatal: causas e fatores associados. Saúde em Redes. 2020;(6)3: 113-117. Doi: 10.1016/j.bpobgyn.2016.06.002.

Silva EMP, Sanchez METL, Ferreira ALC, Lucena KNC, Oliveira KRV, Santos AAP. Impacto da implantação da Rede Cegonha nos óbitos neonatais. Rev Enferm UFPE On Line 2019; 13(5):1317-1326. Doi: 10.5205/1981-8963-v13i5.

França EB, Lansky S, Rego MAS, Malta DC, França JS, Teixeira R, et al. Principais causas da mortalidade na infância no Brasil, em 1990 e 2015: estimativas do estudo de Carga Global de Doença. Rev. bras. epidemiol. 2017;20(Supl.1):46-60. Doi: 10.1590/1980-5497201700050005.

Kropiwiec MV, Franco SC, Amaral AR. Fatores associados à Mortalidade Infantil em município com índice de desenvolvimento humano elevado. Rev Paul Pediatr. 2017; 35 (4):391-8. Doi: 10.1590/1984-0462.

Liu L, Oza S, Hogan D, Chu Y, Perin J, Zhu J, et al. Global, regional, and national causes of under-5 mortality in 2000-15: an updated systematic analysis with implications for the Sustainable Development Goals. Lancet. 2016; 388:3027–35. Doi: 10.1016/s0140-6736(16)31593-8

Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Levels and Trends in the level of child mortality [Internet]. UNICEF; 2019 [acessado em 15 fev. 2022]. Disponível em: https://www.unicef.org/reports/levels-and-trends-child-mortality-report-2019.

World Health Organization (WHO). Neonatal Mortality Rate. 2019. [acessado 2022 Fev 15]. Disponível em: https://childmortality.org/?r=site/graph&ID= BRA_ Brazil, 2019.

Roma JC. Os objetivos de desenvolvimento do milênio e sua transição para os objetivos de desenvolvimento sustentável. Cienc. Cult. 2019; 71(1): 33-39. Doi: 10.21800/2317-66602019000100011.

Paim J, Travassos C, Almeida C, Bahia L, Macinko J. The Brazilian health system: history, advances, and challenges. Lancet 2011; 377(9779):1778-97. Doi: 10.1016/s0140-6736(11)60054-8.

Migoto MT, Oliveira RP, Silva AMR, Freire MHS. Mortalidade neonatal precoce e fatores de risco: estudo caso-controle no Paraná. Rev Bras Enferm. 2018;71(5):2675-83. Doi: 10.1590/0034-7167-2016-0586.

Medeiros VAB, Bezerra INS, Mota LM, Monteiro FS. Perfil da mortalidade neonatal em Alagoas no período de 2008 a 2017. Rev Cienc Plural. 2019; 5(2):16-31. Doi: 10.21680/2446-7286.2019v5n2ID16212.

Bernardino FBS, Gonçalves TM, Pereira TID, Xavier JS, Freitas BHBM, Gaíva MAM. Tendência da mortalidade neonatal no Brasil de 2007 a 2017. Ciência & Saúde Coletiva. 2022; 27(2):567-578. Doi: 10.1590/1413-81232022272.41192020.

Brasil. Ministério da Saúde. O Brasil e os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio [Internet]. 2018. [acesso 15 fevereiro 2022]; 1–4. Disponível em: http://www.odmbrasil.gov.br/o-brasil-e osodm.

Hug L, Alexander M, You D, Alkema L. National, regional, and global levels and trends in neonatal mortality between 1990 and 2017, with scenario-based projections to 2030: a systematic analysis. Lancet Glob Health. 2019;7(6):e710-20. Doi: 10.1016/s2214-109x(19)30163-9.

Antunes JLF, Cardoso MRA. Uso da análise de séries temporais em estudos epidemiológicos. Epidemiol Serv Saude. 2015 ;24(3):565-76. Doi: 10.5123/S1679-49742015000300024.

Malta DC, Sardinha LMV, Moura L, Lansky S, Leal MC, Szwarcwald CL et al. Atualização da lista de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil. Epidemiol Serv Saúde. 2010; 19(2):173-6. Doi: 10.5123/S1679-49742010000200010.

Adamski K, Silva TG, Pereira PPS, Farias ES, Cantarelli KJ, Mendes VA. Mortalidade infantil por causas evitáveis em macrorregião de saúde: série temporal 2007 a 2020. REAS. 2022;(15)8:e10545. Doi: 10.25248/reas.e10545.2022.

Moura BLA, Alencar GP, Silva ZP, Almeida MF. Fatores associados à internação e à mortalidade neonatal em uma coorte de recém-nascidos do Sistema Único de Saúde, no município de São Paulo. Rev Bras Epidemiol. 2017; 23: e200088. Doi: 10.1590/1980-549720200088.

Dourado I, Medina MG, Aquino R. The effect of the Family Health Strategy on usual source of care in Brazil: Data from the 2013 National Health Survey (PNS 2013). Int J Equity Health. 2016 ; 15 (1): 151. Doi: 10.1186/s12939-016-0440-7.

Leal MDC, Szwarcwald CL, Almeida PVB, Aquino EML, Barreto ML, Barros F et al. Reproductive, maternal, neonatal and child health in the 30 years since the creation of the Unified Health System (SUS). Ciênc Saúde Coletiva. 2018; 23(6): 1915-28. Doi: 10.1590/1413-81232018236.03942018.

Silva ESA, Paes NA. Bolsa família programme and the reduction of child mortality in the municipalities of the Brazilian semiarid region. Ciênc Saúde Coletiva. 2019; 24 (2):623-30. Doi: 10.1590/1413-81232018242.04782017.

Prezotto KH, Oliveira RR, Pelloso SM, Fernandes CAM. Trend of preventable neonatal mortality in the States of Brazil. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. 2021; 21 (1): 301-309. Doi: 10.1590/1806-93042021000100015.

Kale PL, Fonseca SC, Oliveira PWM, Brito AS. Fetal and infant mortality trends according to the availability of causes of death and maternal education. Rev Bras Epidemiol 2021; 21(suppl1): e180008. Doi: 10.1590/1980-549720210008.

Veloso FC, Kassar LM, Oliveira MJ, Lima TH, Bueno NB, Gurgel RQ, et al. Analysis of neonatal mortality risk factors in Brazil: a systematic review and meta-analysis of observational studies. J Pediatr (Rio J). 2019; 95:519-30. Doi: 10.1016/j.jped.2018.12.014.

Ruoff AB, Andrade SR, Schmitt MD. Atividades desenvolvidas pelos comitês de prevenção do óbito infantil e fetal: revisão integrativa. Rev Gaúcha Enferm. 2017; 38(1): e67342. Doi: 10.1590/1983-1447.2017.01.67342.

Albuquerque MV, Viana ALA, Lima LD, Ferreira MP, Fusaro ER, Iozzi FL. Desigualdades regionais na saúde: mudanças observadas no Brasil de 2000 a 2016. Cien Saude Colet 2017 ; 22(4):1055-1064. Doi: 10.1590/1413-81232017224.26862016.

Medeiros VAB, Bezerra INS, Mota LM, Monteiro FS. Perfil da mortalidade neonatal em Alagoas no período de 2008 a 2017. Rev Cienc Plural. 2019; 5(2):16-31. Doi: 10.21680/2446-7286.2019v5n2id16212.

Guimaraes WSG, Parente RCP, Guimaraes TLF, Garnelo L. Acesso e qualidade da atenção pré-natal na Estratégia Saúde da Família: infraestrutura, cuidado e gestão. Cad Saúde Pública. 2018; 34 (5): e00110417. Doi: 10.1590/0102-311x00110417.

Tomasi E, Fernandes PAA, Fischer T, Siqueira FCV, Silveira DS, Thumé E et al. Qualidade da atenção pré-natal na rede básica de saúde do Brasil: indicadores e desigualdades sociais. Cad Saúde Pública. 2017; 33 (3): e00195815. Doi: 10.1590/0102-311x00195815.

Publicado
01-07-2023
Cómo citar
[1]
Oracio Carvalho Ribeiro Junior et al. 2023. Tendencias de mortalidad neonatal por regiones de Brasil, 2015-2019: un estudio ecológico . Enfermería Global. 22, 3 (jul. 2023), 333–370. DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.555161.
Número
Sección
Originales