Gerenciamento da dor de crianças e adolescentes no período pós-transplante de células-tronco hematopoéticas: revisão integrativa
Resumo
Este estudo teve como objetivo identificar, em produções científicas, as estratégias utilizadas para o gerenciamento da dor de crianças e adolescentes no período pós-transplante de células-tronco hematopoéticas. Para tanto, utilizou-se como metodologia a revisão integrativa da literatura a partir das seguintes fontes de informação: MEDLINE, LILACS, ScIELO, BDENF, SCOPUS, Web of Science e Plataforma de periódicos CAPES. Os descritores utilizados para a busca foram: pain, pain management; pain pediatric; hematopoietic stem cell transplantation; bone marrow transplantation; e as siglas BMT e HSCT. A amostra final foi constituída por sete artigos científicos, com base nos critérios de inclusão e exclusão. As estratégias de gerenciamento da dor identificadas nos estudos foram: analgesia controlada pelo paciente, analgesia controlada pelo cuidador; terapias complementares, tais como: aromaterapia; fototerapia extra oral com diodos infravermelhos; aplicação de calor; crioterapia; música, jogos, massagem; e indicadores de resultados para monitorar a eficácia do gerenciamento da dor. Concluiu-se que as estratégias mais eficazes foram: analgesia controlada pelo paciente ou cuidador e o indicador de resultados que possibilitou o controle da dor em tempo hábil. Não obstante, é importante ressaltar que outros estudos são necessários para avaliar a eficácia das estratégias complementares citadas.
Downloads
Referências
Candido LK, Tacla MTGM. Assessment and characterization of pain in children: the use of quality indicators. Rev enferm UERJ. 2015; 23(4): 526-32.
Lee GY, Yamada J, Kyololo O, Shorkey A, Stevens B. Pediatric Clinical Practice Guidelines for Acute Procedural Pain: A Systematic Review. Pediatrics. 2014; 133(3): 500-18.
Meldrum ML. Pain. Britannica Academic [internet]. 2016 [cited 2017 aug 8]; Available from: .
IASP – International Association for the Study of Pain. Pain Terms. IASP [internet] 2012 [cited 2017 aug 8]; Available from: <https://www.iasp-pain.org/Taxonomy>
Twycross A, Voepel-Lewis T, Vincent C, Franck LS, Baeyer CLV. A debate on the proposition that self-report is the gold Standard in assessment of pediatric pain intensity. Clin J Pain. 2015; 31(8); 707-12.
Melo GM, Lelis ALPA, Moura AF, Cardoso MVLML, Silva VM. Pain assessment scales in newborns: integrative review. Rev paul Pediatr. 2014; 32(4): 395-02.
Kozlowski L, Kost B, Colantuoni E, Thompson CB, Vasquenza KJ, Rothman SK, Billett C, White ED, Yaster M, Monitto CL. Pain prevalence, intensity, assessment ans management in a hospitalized pediatric population. Pain Manag Nurs. 2014; 15(1): 22-55.
Vasquenza K, Ruble K, Billet C, Atwater S. Pain management for children during bone marrow and stem cell transplantation. Pain Manag Nurs. 2015; 16(3):156-62.
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Registro Brasileiro de Transplante de Órgãos. Dimensionamento dos Transplantes no Brasil e em cada estado (2008-2016) [internet]. 2016 [cited 2017 aug 8]; Available from: <http://www.abto.org.br/abtov03/Upload/file/RBT/2016/RBT2016-leitura.pdf>
Maziarz RT. Overview of hematopoietic stem cell trasnplantation. In: Maziarz RT, Slater, S. Blood and Marrow Transplant Handbook: comprehensive guide for patient care. 2th ed. Springer. E-book, 2015 [cited 2017 aug 8]. Available from: < http://www.springer.com/gp/book>
Pederson C, Parran L, Harbaugh B. Children's Perceptions of Pain During 3 Weeks of Bone Marrow Transplant Experience. J Pediatr Oncol Nurs. 2000; 17(1): 22-32.
Ganong LH. Integrative reviews of nursing research. Res Nurs Health [internet]. 1987 [cited 2017 aug 8].; 10(1): 1-11. Available from: <https://www.researchgate.net/Integrative_review_of_nursing>
Collins JJ, Geake J, Grier HE, Houck CS, Thaler HT, Weinstein HJ, Twum-Danso NY, Berde CB. Patient-controlled analgesia for mucositis pain in children: a three-period crossover study comparing morphine and hydromorphone. J Pediatr. 1996; 129(5): 722-8.
Dunbar PJ, Bucldey P, Gavrin JR, Sanders JE, Chapman R. Use of patient-controlled analgesia for pain control for children receiving bone marrow transplant. J Pain Symptom Manage. 1995; 10(8): 604-11.
Mantell P, Hartwell LP, Branowicki PA. Development of an outcome measure to monitor the effectiveness of pain management. Clin J Oncol Nurs. 2014; 18(1): 30-2.
Hodgson BD, Margolis DM, Salzman DE, Eastwood D, Tarima S, Williams LD, Sande JE, Vaughan WP, Whelan HT. Amelioration of oral mucositis pain by NASA near-infrared light-emitting diodes in bone marrow transplant patients. Support Care Cancer. 2012; 20(7): 1405-15.
Ndao DH, Ladas EJ, Cheng B, Sands SA, Snyder KT, Garvin JHJ, Kelly KM. Inhalation aromatherapy in children and adolescents undergoing stem cell infusion: results of a placebocontrolled double-blind trial. Psychooncology. 2012; 21(3): 247-54.
Cooney MF, Czarnecki M, Dunwoody C, Eksterowicz N, Merkel S, Oakes L, Wuhrman E. American Society for Pain Management Nursing position statement with clinical practice guidelines: authorized agent controlled analgesia. Pain Manag Nurs. 2013; 14(3):176-81.
Silva LAGP, Baran FDP, Mercês NNA. Music in the care of children and adolescents with cancer: integrative review. Texto Contexto Enferm, 2016; 25(4): 1-10.
Nguyen TN, Nilsson S, Hellström AL, Bengtson A. Music therapy to reduce pain and anxiety in children with cancer undergoing lumbar puncture: a randomized clinical trial. J Pediatr Oncol Nurs. 2010; 27(3):146-55.
Dóro CA, Neto JZ, Cunha R, Dóro MP. Music therapy improves the mood of patients undergoing hematopoietic stem cells transplantation (controlled randomized study). Support. care cancer. 2017; 25(3): 1013-18.
As obras que são publicadas nesta revista estão sujeitas aos seguintes termos:
1. O Serviço de Publicações da Universidad de Murcia (a editorial) conserva os direitos patrimoniais (copyright) das obras publicadas, e favorece e permite a reutilização das mesmas sob a licença de utilização indicada no ponto 2.
© Serviço de publicações, Universidad de Murcia, 2011
2. As obras são publicadas na edição eletrónica da revista sob uma licença Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 3.0 Espanha (texto legal). Podem-se copiar, usar, difundir, transmitir e expor publicamente, sempre que: i) seja citado a autoria e a fonte original da sua publicação (revista, editorial e URL da obra); ii) não se usem para fins comerciais; iii) se mencione a existência e especificações desta licença de utilização.
3. Condições de auto-arquivo. É permitido e aconselha-se aos autores, difundir eletronicamente as versões pré-print (versão antes de ser avaliada) e/ou post-print (versão avaliada e aceite para a sua publicação) das suas obras antes da sua publicação, uma vez que, favorece a sua circulação e difusão mais cedo e com isso um possível aumento na sua citação e alcance entre a comunidade académica. Cor RoMEO: verde.