Qualidade de vida dos pacientes submetidos ao transplante de células-tronco autólogo e alogênico na hospitalização

Autores

DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.17.4.304281

Resumo


Objetivo: Avaliar a qualidade de vida dos pacientes adultos com câncer hematológico de acordo com a modalidade de transplante de células-tronco hematopoética durante as etapas de hospitalização.
Método: Estudo quantitativo, observacional, longitudinal e analítico, com 55 participantes adultos, diagnosticados com câncer hematológico que se submeteram ao transplante de células-tronco hematopoéticas de setembro de 2013 a novembro de 2015. Foram utilizados três instrumentos, um para caracterização sociodemográfica e clínica e dois instrumentos para avaliação da qualidade de vida: o QualityOf Life Questionnaire – Core 30 (QLQ-C30), versão 3.0 português, desenvolvido pela European Organization Research Treatment of Cancer (EORTC) e o questionário Functional Assessment Cancer Therapy – Bone Marrow Transplantation (FACT-BMT), versão 4.0 português, desenvolvido pela Functional Assessment of ChronicIllnessTherapy (FACIT), ambos validados para o Brasil.
Resultado: Os resultados demonstraram que a média de idade para o transplante de células-tronco hematopoéticas autólogo foi 45 anos e predomínio do diagnóstico mieloma múltiplo e para o transplante de células-tronco alogênico foi 31 anos e como diagnostico predominante a leucemia. A avaliação da qualidade de vida com ambos os questionários e modalidades demonstrou que há queda significante dos valores em todos os domínios avaliados, com predomínio de piores pontuações no período de pancitopenia, exceto para a função emocional.
Conclusão: A presente pesquisa conclui que o transplante de células-tronco hematopoéticas altera a qualidade de vida durante a hospitalização para ambas as modalidades de transplante. Cabe à enfermeira promover intervenções para melhorar a Qualidade de Vida dos pacientes, abrangendo domínios físicos, emocionais, sociais e funcionais.

 

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Biografias Autor

Celina Angélica Mattos Machado, Universidade Federal do Paraná

Enfermeira. Mestranda em Enfermagem – Mestrado Profissional. Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Curitiba, Paraná, Brasil

Sibéli de Fátima Ferraz Simão Proença, Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR) – Curitiba, Paraná, Brasil

Enfermeira. Mestre em Enfermagem.

Angela da Costa Barcellos Marques, Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR) – Curitiba, Paraná, Brasil

Enfermeira. Mestre em Enfermagem.

Maria de Fátima Mantovani, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Curitiba, Paraná, Brasil.

Enfermeira. Doutora em Enfermagem.

Paulo Ricardo Bittencourt Guimarães, Departamento de Estatítica da Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Curitiba, Paraná, Brasil.

Estatístico. Doutor em Engenharia Florestal.

Luciana Puchalski Kalinke, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Curitiba, Paraná, Brasil.

Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde.
Publicado
09-10-2018
Como Citar
[1]
Machado, C.A.M. et al. 2018. Qualidade de vida dos pacientes submetidos ao transplante de células-tronco autólogo e alogênico na hospitalização. Enfermería Global. 17, 4 (Out. 2018), 401–445. DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.17.4.304281.
Edição
Secção
ESTUDOS ORIGINAIS