Prevalência de infecção relacionada à assistência à saúde em pacientes internados em unidade de terapia intensiva
Resumo
Objetivo: Determinar a prevalência de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Método: Estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados por meio de um formulário preenchido a partir das notificações de infecção, seguido de análise dos resultados de exames microbiológicos disponíveis no sistema MV 2000i.
Resultados: Os pacientes admitidos na UTI eram do sexo feminino, idosos e procedentes de outras unidades de internamento da instituição. A taxa de prevalência de infecção foi de 5,3% confirmada por cultura positiva, sendo o sistema respiratório o sítio de infecção mais frequente (42,5%). A maioria dos patógenos isolados eram gram-negativos (71,05%), com destaque para o Acinetobacter sp. O antibiograma evidenciou que a Klebsiella sp. era resistente a ampicilina e amoxicilina mais ácido clavulânico. Quanto a Pseudomonas sp. 50% apresentou resistência a imipenem, cefepime e ciprofloxacino. Todos os Acinetobacteres foram resistentes a ceftazidima, seguido por ceftriaxona e cefepime.
Conclusão: A prevalência das IRAS em pacientes críticos se configura em um desafio, não apenas aos profissionais, mas, aos gestores de saúde e a toda sociedade, justificando a necessidade e a relevância de ações voltadas à prevenção e controle.
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