Prevalência de infecção relacionada à assistência à saúde em pacientes internados em unidade de terapia intensiva

Autores

  • Priscila Lopes Araújo Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Ana Elza Oliveira de Mendonça Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Rosemary Álvares de Medeiros Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Vinicius Lino Souza de Neto Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Thaiza Teixeira Xavier Nobre Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Isabelle Katherine Fernandes Costa Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.17.4.289311

Resumo

Objetivo: Determinar a prevalência de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Método: Estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados por meio de um formulário preenchido a partir das notificações de infecção, seguido de análise dos resultados de exames microbiológicos disponíveis no sistema MV 2000i.
Resultados: Os pacientes admitidos na UTI eram do sexo feminino, idosos e procedentes de outras unidades de internamento da instituição. A taxa de prevalência de infecção foi de 5,3% confirmada por cultura positiva, sendo o sistema respiratório o sítio de infecção mais frequente (42,5%). A maioria dos patógenos isolados eram gram-negativos (71,05%), com destaque para o Acinetobacter sp. O antibiograma evidenciou que a Klebsiella sp. era resistente a ampicilina e amoxicilina mais ácido clavulânico. Quanto a Pseudomonas sp. 50% apresentou resistência a imipenem, cefepime e ciprofloxacino. Todos os Acinetobacteres foram resistentes a ceftazidima, seguido por ceftriaxona e cefepime.
Conclusão: A prevalência das IRAS em pacientes críticos se configura em um desafio, não apenas aos profissionais, mas, aos gestores de saúde e a toda sociedade, justificando a necessidade e a relevância de ações voltadas à prevenção e controle.

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Biografias Autor

Priscila Lopes Araújo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Enfermeira. Aluna concluinte da residência em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva do Programa de Residência Multiprofissional do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL/UFRN). Ciências da Saúde/Enfermagem

Ana Elza Oliveira de Mendonça, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde CCS/UFRN, Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande – UFRN. Especialista em Nefrologia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP e em Enfermagem em Terapia Intensiva pela FELM/RJ. Professora do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.Ciências da Saúde/Enfermagem

Rosemary Álvares de Medeiros, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Enfermeira. Mestre em enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Enfermeira do Hospital Universitário Onofre Lopes – HUOL.Ciências da Saúde/Enfermagem

Vinicius Lino Souza de Neto, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Enfermeiro. Graduado pela Universidade Federal de Campina Grande – UFCG. Mestre em enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Professor do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.Ciências da Saúde/Enfermagem

Thaiza Teixeira Xavier Nobre, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Fisioterapeuta. Professora Adjunto III - FACISA/UFRN. Doutora em Ciências da Saúde (UFRN). Chefe da Clínica Escola de Fisioterapia da FACISA. Chefe do Laboratório de Anatomia da FACISA. Vice coordenadora do Curso de Fisioterapia da FACISA.Ciências da Saúde/ Fisioterapia

Isabelle Katherine Fernandes Costa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Mestre e Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Professora do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Ciências da Saúde/Enfermagem.

Publicado
09-10-2018
Como Citar
[1]
Araújo, P.L. et al. 2018. Prevalência de infecção relacionada à assistência à saúde em pacientes internados em unidade de terapia intensiva. Enfermería Global. 17, 4 (Out. 2018), 278–315. DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.17.4.289311.
Edição
Secção
ESTUDOS ORIGINAIS