Quando a comunicação é nociva no encontro entre profissional e família da criança hospitalizada

Autores

  • Leidiene Ferreira Santos Universidade Federal do Tocantins, Departamento de Enfermagem.
  • Lizete Malagoni de Almeida Cavalcante Oliveira
  • Denize Bouttelet Munari
  • Maria Alves Barbosa
  • Myrian Karla Ayres Veronez Peixoto
  • Alyne Leite Gomes Nogueira
DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.14.1.185171
Palavras-chave: Comunicação, Enfermagem, Relações profissional-família, Saúde da Família

Resumo

Introdução: Identificar os efeitos nocivos da comunicação entre profissionais de saúde e famílias de crianças hospitalizadas.

Metodologia: Pesquisa descritiva exploratória. Os dados foram coletados durante as sessões de um Grupo de Apoio para Pais e Família (GRAPF) por meio de gravação em mídia digital, e analisados por meio de um processo conhecido como "caixas" em que se parte de categorias pré-definidas, no caso, formas típicas de comunicação e os elementos que as caracterizam. Participaram das sessões do grupo indivíduos que concordaram em participar do estudo, assinando o Termo de Consentimento Livre e que preencheram os seguintes critérios de inclusão: idade de 18 anos ou mais e pertencer a uma família de uma criança hospitalizada na Unidade de Internação Pediátrica investigada no período de coleta de dados.
Resultados: A análise do material resultou na proposição das categorias: “Atender de modo impessoal e puramente técnico”, “Ordens e lições de moral” e “Mensagens contraditórias”.

Conclusões: Medo, incertezas, estresse e ansiedade, identificados nas falas dos participantes do grupo, indicam efeitos nocivos em relação ao uso, ou não uso, da comunicação, e sugerem que o comportamento de alguns profissionais está alicerçado no modelo biomédico assistencial de atenção à saúde.

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Biografias Autor

Leidiene Ferreira Santos, Universidade Federal do Tocantins, Departamento de Enfermagem.

Enfermeira, graduada pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás FEN/UFG (2008). Especialista em Gestão de Programas de Saúde da Família pela Faculdade do Noroeste de Minas FINOM (2009). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem FEN/UFG (2010). Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UFG. Membro do Núcleo de Pesquisa em Enfermagem na Gestão, Desenvolvimento de Pessoas e da Tecnologia de Grupo no Contexto do Trabalho em Saúde (NEPEGETS/FEN/UFG), e do Núcleo de Estudos em Paradigmas Assistenciais e Qualidade de Vida (NEPAQ/ FEN/UFG. Professora Assistente da Universidade Federal de Tocantins, campus Palmas, departamento de Enfermagem, nas disciplinas de Pediatria.

Lizete Malagoni de Almeida Cavalcante Oliveira

Enfermeira, Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília/UNB/Brasil; Professora Associada da Faculdade de Enfermagem/UFG.

Denize Bouttelet Munari

Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo/USP/Brasil; Professora Titular da Faculdade de Enfermagem/UFG.

Maria Alves Barbosa

Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo/USP/Brasil; Professora Titular da Faculdade de Enfermagem/UFG.

Myrian Karla Ayres Veronez Peixoto

Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem/UFG; Professora Assistente da Universidade Federal do Mato Grosso, Campus Barra do Garças

Alyne Leite Gomes Nogueira

Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem/UFG/.
Publicado
18-12-2014
Como Citar
[1]
Santos, L.F. et al. 2014. Quando a comunicação é nociva no encontro entre profissional e família da criança hospitalizada. Enfermería Global. 14, 1 (Dez. 2014), 192–226. DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.14.1.185171.
Edição
Secção
Docencia e Investigación