Quando a comunicação é nociva no encontro entre profissional e família da criança hospitalizada
Resumo
Introdução: Identificar os efeitos nocivos da comunicação entre profissionais de saúde e famílias de crianças hospitalizadas.Metodologia: Pesquisa descritiva exploratória. Os dados foram coletados durante as sessões de um Grupo de Apoio para Pais e Família (GRAPF) por meio de gravação em mídia digital, e analisados por meio de um processo conhecido como "caixas" em que se parte de categorias pré-definidas, no caso, formas típicas de comunicação e os elementos que as caracterizam. Participaram das sessões do grupo indivíduos que concordaram em participar do estudo, assinando o Termo de Consentimento Livre e que preencheram os seguintes critérios de inclusão: idade de 18 anos ou mais e pertencer a uma família de uma criança hospitalizada na Unidade de Internação Pediátrica investigada no período de coleta de dados.
Resultados: A análise do material resultou na proposição das categorias: “Atender de modo impessoal e puramente técnico”, “Ordens e lições de moral” e “Mensagens contraditórias”.
Conclusões: Medo, incertezas, estresse e ansiedade, identificados nas falas dos participantes do grupo, indicam efeitos nocivos em relação ao uso, ou não uso, da comunicação, e sugerem que o comportamento de alguns profissionais está alicerçado no modelo biomédico assistencial de atenção à saúde.
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