Terapia antirretroviral da aids em adultos acima de 50 anos: prevalência e classificação de não aderentes

Autores

  • Stela Maris de Mello Padoin Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Cristiane Cardoso de Paula Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Samuel Spiegelberg Zuge Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Tassiane Ferreira Langendorf Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Érika Eberline Pacheco dos Santos Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Marcelo Ribeiro Primeira Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.12.3.151521
Palavras-chave: Saúde do idoso, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, HIV, Terapia antirretroviral de alta atividade, Adesão à medicação, Enfermagem.

Resumo

Objetivo: analisar a aderência a terapia antirretroviral, a partir da determinação das variáveis de classificação de não aderentes, segundo variáveis comportamentais, e da definição da prevalência de não adesão em adultos acima de 50 anos, atendidos no Hospital Universitário de Santa Maria/RS. Método: pesquisa de abordagem quantitativa, do tipo descritivo e de delineamento transversal. A população do estudo se formou de pacientes com idade acima de 50 anos que têm HIV/aids, e que estavam em tratamento no HUSM, totalizando 72 pacientes. A coleta de dados se desenvolveu no período de abril de 2009 até outubro de 2010. Foram realizadas análises univariada (frequência percentual) e bivariada, cruzando o desfecho (adesão ao TARV) com as variáveis comportamentais de classificação de não aderentes, por meio do teste do qui-quadrado. Resultados: a população de não aderentes foi de 21 pacientes, com prevalência de não aderência de 29,2%. A partir da análise bivariada foi possível determinar as variáveis comportamentais de classificação de não aderentes: por algum motivo deixou de tomar alguma das doses; deixou de tomar os medicamentos por uso de bebida alcoólica; os efeitos colaterais impediram de tomar alguma dose do medicamento; não tomou o medicamento durante o horário em que estava trabalhando. Conclusões: após definir a prevalência da não adesão ao TARV e a determinação das variáveis de classificação de não aderentes, foi possível conhecer a população de não aderentes e as variáveis comportamentais que indicam esta potencialidade para não ingestão dos 100% das doses prescritas.

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Biografias Autor

Stela Maris de Mello Padoin, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Maria (PPGEnf-UFSM/RS,BR). Líder do Grupo de Pesquisa Cuidado à Saúde das Pessoas, Famílias e Sociedade (GP-PEFAS).

Cristiane Cardoso de Paula, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Maria (PPGEnf-UFSM/RS,BR). Líder do Grupo de Pesquisa Cuidado à Saúde das Pessoas, Famílias e Sociedade (GP-PEFAS).

Samuel Spiegelberg Zuge, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Enfermeiro. Mestrando do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da UFSM. Bolsista REUNI. Membro do Grupo de Pesquisa Cuidado à Saúde das Pessoas, Famílias e Sociedade (GP-PEFAS).

Tassiane Ferreira Langendorf, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da UFSM/RS/BR. Bolsista Reuni. Membro do Grupo de Pesquisa Cuidado à Saúde das Pessoas, Famílias e Sociedade (GP-PEFAS).

Érika Eberline Pacheco dos Santos, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria. Bolsista de Iniciação Científica PIBIC.

Marcelo Ribeiro Primeira, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Acadêmico de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria. Bolsista de Iniciação Científica FAPERGS.

Publicado
01-07-2013
Como Citar
[1]
Padoin, S.M. de M. et al. 2013. Terapia antirretroviral da aids em adultos acima de 50 anos: prevalência e classificação de não aderentes. Enfermería Global. 12, 3 (Jul. 2013), 68–85. DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.12.3.151521.
Edição
Secção
Clínica