Conhecimento e vulnerabilidade de participantes da Tenda da Sífilis: ação de extensão universitária
Resumo
Introdução: Estudo objetiva descrever e avaliar o perfil socioeconômico, os fatores de risco, as práticas sexuais e o conhecimento dos participantes da atividade de extensão universitária Tenda da Sífilis quanto à infecção.
Método: Pesquisa do tipo descritiva-transversal, teve 1000 participantes e ocorreu entre outubro de 2016 e dezembro de 2019 no Campus e Hospital da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Para coleta de dados utilizou-se questionário semiestruturado próprio, aplicado no momento da atividade educativa.
Resultados: A maioria dos participantes foram mulheres (72%), brancos (41%), adultos jovens (55%), solteiros (51%), ensino superior incompleto (37%) e renda inferior a três salários mínimos (48%), heterossexuais (86%), sexualmente ativos (75%) e única parceria sexual (88%). Os fatores de risco mais prevalentes foram o não/esporádico uso de preservativos (64%) e o consumo de bebidas alcoólicas (43%). A positividade da população testada para sífilis (n=150) foi de 9,3% e 9,1% dos participantes responderam corretamente as formas de transmissão da infecção.
Conclusão: Foi possível identificar as vulnerabilidades dos sujeitos à sífilis e ajustar as práticas educativas e assistenciais para que resultem em uma aprendizagem significativa e maior resiliência da população.
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