A auriculoterapia no controle da ansiedade e do estresse

Autores

DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.448521
Palavras-chave: Terapias Complementares; Auriculoterapia; Ansiedade; Estresse Ocupacional; Docentes

Resumo

Introdução: A pós-modernidade requer do indivíduo uma consciência crítica e consequentemente mudanças no setor educacional, favorecendo o desencadeamento de agravos de saúde mental nos professores, principal contribuinte na formação dessa consciência. A auriculoterapia é uma prática de fácil aplicação que pode atuar nesses agravos.
Objetivo: Analisar o efeito da auriculoterapia nos escores de ansiedade e estresse dos professores do ensino fundamental I e II e do programa Educação de jovens e adultos de uma escola municipal de Ensino Fundamental em João Pessoa, capital do estado da Paraíba.
Método: Estudo de intervenção do tipo antes e depois, aprovado pelo Comitê de ética e pesquisa da Universidade Federal da Paraíba sob CAAE: 16803119.3.0000.5188. Foram aplicados cinco instrumentos de coleta de dados, três questionários semiestruturados e duas escalas (escala de ansiedade de Hamilton e escala de estresse percebido). Ao aplicar os critérios de exclusão foram analisados os dados de 11 professores, os quais foram organizados em planilhas estatísticas e analisados através da análise descritiva, teste de Tukey, ANOVA e Wald.
Resultados: A auriculoterapia obteve efeito estatisticamente significativo na ansiedade entre a primeira e quarta sessão de auriculoterapia, e para o estresse, entre a primeira e nona sessão, sendo que para a ansiedade esse efeito foi intensificado nos professores que lecionavam em duas instituições de ensino.
Conclusões: A auriculoterapia atuou com êxito na redução dos escores de estresse e ansiedade, contribuiu na melhora dos principais sintomas desses agravos e atuou na promoção da auto percepção.

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Publicado
01-04-2021
Como Citar
[1]
Jales, R. et al. 2021. A auriculoterapia no controle da ansiedade e do estresse. Enfermería Global. 20, 2 (Abr. 2021), 345–389. DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.448521.
Edição
Secção
ESTUDOS ORIGINAIS