Queda e fatores demográficos e clínicos no idoso: estudo de seguimento

Autores

DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.418881
Palavras-chave: Idoso, Acidentes por quedas, Fragilidade, Estudos longitudinais, Pessoal de saúde, Consequências de acidentes

Resumo

Objetivo: Analisar os fatores demográficos e clínicos relacionados à queda no idoso que vive no domicílio em um seguimento de cinco anos.
Método: Estudo quantitativo e longitudinal retrospectivo realizado entre 2007/2008 e 2013 com 262 participantes brasileiros com idade superior de 65 anos. Foram utilizados os instrumentos de perfil demográfico, Mini Exame do Estado Mental, doenças autorreferidas, quedas e suas características, Escala de Fragilidade de Edmonton, Escala de Lawton y Brody y Medida de Independência Funcional. Realizaram-se análise descritivo, Qui quadrado, Teste de Wilcoxon e prova de modelos mistos. Estudo aprovado pelo comitê de ética.
Resultados: A maioria era do sexo feminino, com idade entre 65 e 79 anos, escolaridade entre 1 a 4 anos e aposentados. A prevalência da queda foi de 21,8% e 37,8% em ambas as avaliações. Verificou-se que para cada doença a mais que o idoso sofre, aumenta a chance de sofrer uma nova queda. Ademais, para cada ponto a mais na escala de fragilidade, o idoso apresenta uma maior chance de cair. Por outro lado, para cada medicamento a menos que o idoso utiliza, presenta chance 10% menor de cair.
Conclusão: A queda esteve associada a fatores clínicos no idoso sendo necessário que o profissional de saúde realize avaliações constantes com a finalidade de identificar esse evento e seus desencadeantes.

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Publicado
01-01-2021
Como Citar
[1]
Silva Fhon, J.R. e Partezani Rodrigues, R.A. 2021. Queda e fatores demográficos e clínicos no idoso: estudo de seguimento. Enfermería Global. 20, 1 (Jan. 2021), 139–171. DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.418881.
Edição
Secção
ESTUDOS ORIGINAIS