Monitorização da higienização das mãos: observação direta versus taxa autorreportada

Autores

  • Adriana Cristina Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais
  • Adriana Oliveira de Paula Universidade Federal de Minas Gerais
  • Camila Sarmento Gama Universidade Federal de Minas Gerais
DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.16.4.277861
Palavras-chave: Higiene das Mãos, Infecção Hospitalar, Pessoal de Saúde, Segurança do Paciente

Resumo

 A higienização das mãos (HM) constitui uma das principais medidas de controle das infecções. Objetivou-se comparar as taxas de adesão à HM obtidas por métodos de observação direta e taxa autorreportada em uma unidade de terapia intensiva. Tratou-se de um estudo transversal, realizado em um hospital universitário entre setembro e dezembro de 2013. Os dados foram coletados por meio da observação direta dos médicos e equipe de enfermagem e aplicação de um questionário estruturado para identificar a taxa de adesão autorreportada e sua percepção sobre tal procedimento. Foram realizadas análises descritiva e univariada. Foram acompanhadas 1.935 oportunidades para HM. A taxa de adesão autorreportada foi de 87,9% e a taxa observada 19,0% (p<0,001). A HM simples foi referida como preferida por 70,2% dos profissionais de saúde, seguido de 12,3% para fricção antisséptica e 17,5% para ambas (HM simples seguida de fricção antisséptica), sendo tais taxas semelhantes para a taxa autorreportada e observação direta. As taxas de adesão à HM autorreportadas foram superestimadas e as taxas obtidas pela observação direta foram baixas, embora não distintas do panorama mundial, reafirmando a necessidade de implementação de estratégias contínuas para melhoria destas.

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Publicado
01-10-2017
Como Citar
[1]
Oliveira, A.C. et al. 2017. Monitorização da higienização das mãos: observação direta versus taxa autorreportada. Enfermería Global. 16, 4 (Out. 2017), 324–353. DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.16.4.277861.
Edição
Secção
ESTUDOS ORIGINAIS