Doenças crônicas não transmissíveis e o estresse dos trabalhadores de enfermagem de bloco cirúrgico

Autores

  • Kamille Kotekewis Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Enfermagem http://orcid.org/0000-0003-1156-8278
  • Renata Perfeito Ribeiro Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Enfermagem
  • Benedita Gonçalves de Assis Ribeiro Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Enfermagem
  • Julia Trevisan Martins Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Enfermagem
DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.16.2.252581
Palavras-chave: Enfermagem do trabalho, estresse psicológico, doença crônica

Resumo

Objetivou-se verificar a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis autorreferidas e a sua correlação com o estresse entre trabalhadores de enfermagem de bloco cirúrgico.

Estudo analítico, seccional, com abordagem quantitativa, cuja coleta de dados foi realizada a partir de um questionário sociodemográfico e da escala Job Stress Scale.

Identificou-se que 68,6% dos trabalhadores negou ter doenças crônicas não transmissíveis, enquanto 12,9% referiram obesidade, 4,3%, hipertensão arterial e 2,9%, depressão. Quanto ao nível de estresse, verificou-se que 51,4% apresentou nível intermediário, 30%, nível alto e 18,6%, nível baixo.

Conclui-se que não houve correlação entre a autorreferência de doenças crônicas não transmissíveis e o nível de estresse.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Kamille Kotekewis, Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Enfermagem

Especialista pelo programa de Residência em Enfermagem Perioperatória da Universidade Estadual de Londrina.

Renata Perfeito Ribeiro, Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Enfermagem

Doutora. Docente do Programa de mestrado do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. Coordenadora do Núcleo de Estudos em Saúde o Trabalhador da Universidade estadual de Londrina (NUESTUEL).

Benedita Gonçalves de Assis Ribeiro, Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Enfermagem

Mestre. Doutoranda do Programa de Doutoramento Interunidades da Universidade de São Paulo. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. Pesquisadora do Núcleo de Estudos em Saúde o Trabalhador da Universidade estadual de Londrina (NUESTUEL).

Julia Trevisan Martins, Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Enfermagem

Doutora. Docente do Programa de mestrado do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. Coordenadora do Núcleo de Estudos em Saúde o Trabalhador da Universidade estadual de Londrina (NUESTUEL).

Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011 – 2022. Brasília, 2011. URL:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acoes_enfrent_dcnt_2011.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. VIGITEL 2011 – Saúde Suplementar. Rio de Janeiro, 2012. URL:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2011_fatores_risco_doencas_cronicas.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. VIGITEL 2014 – Saúde Suplementar. Rio de Janeiro, 2015. URL:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2014.pdf

Malta, D.C. et al. Mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e suas regiões, 2000 a 2011. Epidemiol. Rev. Saúde, Brasília, v.23, n.4, p. 599-608, 2014. URL: http://www.scielo.br/pdf/ress/v23n4/2237-9622-ress-23-04-00599.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes e recomendações para o cuidado integral de doenças crônicas não-transmissíveis. Promoção da saúde, vigilância, prevenção e assistência. Série Pactos pela Saúde 2006(a), Brasília, v. 8, p. 13, 2008. Acesso em: 15 de outubro de 2015. URL:

http://conselho.saude.gov.br/webpacto/volumes/volume8.pdf

Zimmet P.Z. et al. Obesity, hypertension, carbohydrate disorders and the risk of chronic diseases. Is there any epidemiological evidence for integrated prevention programmes? Med J Aust, v. 145, n.6, p. 256-259, 1986. URL: http://europepmc.org/abstract/med/3747912

Toh C.M. et al. Prevention and control of non-communicable diseases in Singapore: a review of national health promotion programmes. Singapore Med J, v. 43, n. 7, p. 333-339, 2002. URL: http://www.sma.org.sg/smj/4307/4307a1.pdf

Szmedra P. et al. Health promoting behavior among chronically III Pacificans living with non-communicable disease in Fiji, Nauru, and Kiribati. Pac Health Dialog, v. 15, n. 2, p. 55-65, 2009. URL:

https://www.researchgate.net/publication/44574172_Health_promoting_behavior_among_chronically_ill_Pacificans_living_with_non-communicable_disease_in_Fiji_Nauru_and_Kiribati

Promthet S. et al. Situation analysis of risk factors related to non-communicable diseases in Khon Kaen Province, Thailand. Asian Pac J Cancer Prev, v. 12, n. 5, p. 1337-1340, 2011. URL: http://www.koreascience.or.kr/article/ArticleFullRecord.jsp?cn=POCPA9_2011_v12n5_1337

Veras, R.P. Estratégias para o enfrentamento das doenças crônicas: um modelo em que todos ganham. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio De Janeiro, v. 14, n. 4, p. 779-786, 2011. URL:

http://revista.unati.uerj.br/scieloOrg/php/articleXML.php?pid=S1809-98232011000400017&lang=pt

Chou, L. et al. Job stress and burnout in hospital employees: comparisions of different medical professions in a regional hospital of Taiwan. BMJ OPEN, 2014. URL: http://bmjopen.bmj.com/content/4/2/e004185.full.pdf+html

Farias S.M.C. et al. Caracterização dos sintomas físicos de estresse na equipe de pronto atendimento. Rev Esc Enferm USP, São Paulo, v. 45, n. 3, p. 722-729, 2011. URL: http://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/40758/44080

Sousa, C.S. et al. Avanços no papel do enfermeiro de centro cirúrgico. Rev enferm UFPE on line, Recife, v.7, p. 6288-6293, 2013. URL: http://www.revista.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/4888/pdf_3820

LIma-Costa, M.F., Barreto, S.M. Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 12, n. 4, p. 189-201, 2003. URL: http://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/ess/v12n4/v12n4a03.pdf

Alves, M. G. M. et al. Versão resumida da “job stress scale”: adaptação para o português. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 38, n. 2, p. 164-171, abr. 2004. URL: http://www.revistas.usp.br/rsp/article/viewFile/31697/33584

Magalhães, F.J. et al. Fatores de risco para doenças cardiovasculares em profissionais de enfermagem: estratégias de promoção da saúde. Rev Bras Enferm., Brasília, v. 67, n. 3, p. 394-400, 2014. URL: http://www.scielo.br/pdf/reben/v67n3/0034-7167-reben-67-03-0394.pdf

Oshiro, M.L. et al. Hipertensão arterial em trabalhadores da Estratégia Saúde da Família. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, João Pessoa, ano 11, n. 36, 2013. URL:

http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/1786/1404

Silveira, C.D.S. et al. Perfil de sobrepeso e obesidade em trabalhadores de enfermagem em unidades de cuidado intensivo e emergência. Revista Ciência & Saúde, Porto Alegre, v. 6, n. 3, p. 157-162, 2013. URL: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faenfi/article/view/14550/10727

Fernandes, J.C. et al. Jornada de trabalho e comportamentos de saúde entre enfermeiros de hospitais públicos. Rev. Latino-Am. Enfermagem, São Paulo, v. 21, n. 5, 2013. URL: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v21n5/pt_0104-1169-rlae-21-05-1104.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Manual de orientação clínica: hipertensão arterial sistêmica (HAS). São Paulo, 2011. Acesso em: 15 de outubro de 2015. URL: http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/destaques/linhas-de-cuidado-sessp/hipertensao-arterial-sistemica/manual-de-orientacao-clinica-de-hipertensao-arterial/lc_hipertensao_manual_2011.pdf

Duncan, B.B. et al. Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: prioridade para enfrentamento e investigação. Rev Saúde Pública, São Paulo, v. 46, p. 126-134, 2012. URL: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v46s1/17.pdf

Ribeiro, R. P. et al. Prevalência da síndrome metabólica entre trabalhadores de enfermagem e associação com estresse ocupacional, ansiedade e depressão. Rev. Latino-Am. Enfermagem, São Paulo, Forthcoming, 2015. URL: http://www.scielo.br/pdf/rlae/2015nahead/pt_0104-1169-rlae-0383-2573.pdf

Trindade, L.L. et al. Absenteísmo na equipe de enfermagem no ambiente hospitalar. Enfermería Global, n. 36, p. 147-155, 2014. URL: http://revistas.um.es/eglobal/article/viewFile/181541/166581

Bernardes, C.L. et al. Agravos à saúde dos trabalhadores de enfermagem em uma instituição pública de ensino. Rev Esc Enferm USP, São Paulo, v. 48, n. 4, p. 676-682, 2014. URL: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v48n4/pt_0080-6234-reeusp-48-04-676.pdf

Schmidt, D. R. C. et al. Ansiedade e depressão entre profissionais de enfermagem que atuam em blocos cirúrgicos. Rev Esc Enferm USP, São Paulo, v. 45, n. 2, p. 487-493, 2011. URL:

http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v45n2/v45n2a25.pdf

Batista, J.B.V. et al. Depressão como causa de afastamento do trabalho: um estudo com professores do ensino fundamental. Psico, Porto Alegre, Revista da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS, v. 44, n. 2, pp. 257-262, 2013. URL:

http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/11551/9644

Filha, M.M.T. et al. Estresse ocupacional e autoavaliação de saúde entre profissionais de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem, São Paulo, v. 21, n. 2, 2013. URL: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v21n2/pt_0104-1169-rlae-21-02-0475.pdf

Urbanetto, J.S. et al. Estresse no trabalho da enfermagem em hospital de pronto-socorro: análise usando a Job Stress Scale. Rev. Latino-Am. Enfermagem, São Paulo, v. 19, n. 5, 2011. URL: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v19n5/pt_09.pdf

Rodrigues, E.P. et al. Prevalência de transtornos mentais comuns em trabalhadores de enfermagem em um hospital da Bahia. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 67, n. 2, 2014. URL: http://www.scielo.br/pdf/reben/v67n2/0034-7167-reben-67-02-0296.pdf

Rodrigues, L.G.M. et al. Ocorrência do estresse em enfermeiros no ambiente hospitalar. Rev enferm UFPE on line, Recife, v. 9, n.4, p. 8054-8058, 2015. URL: http://www.revista.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/7031/pdf_7907

Gonçalves, F.G.A. et al. Modelo neoliberal e suas implicações para a saúde do trabalhador de enfermagem. Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro, v. 22, n. 4, p. 519-525, 2014. URL: http://www.facenf.uerj.br/v22n4/v22n4a14.pdf

Schmidt, D. R. C. Modelo Demanda-Controle e estresse ocupacional entre profissionais de enfermagem: revisão integrativa. Rev Bras Enferm., São Paulo, v. 66, n. 5, p. 779-788, 2013. URL: http://www.scielo.br/pdf/reben/v66n5/20.pdf

Silva, A.M.B. et al. Associação entre pressão arterial e estresse percebido em motoristas de ônibus. J Health Sci Inst., São Paulo, v. 31, n. 1, p. 75-78, 2013. URL: http://www.unip.br/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2013/01_jan-mar/V31_n1_2013_p75a78.pdf

Ribeiro, R.P. et al. Obesidade e estresse entre trabalhadores de diversos setores de produção: uma revisão integrativa. Acta Paul Enferm, São Paulo, v. 24, n. 4, p. 577-581, 2011. URL: http://www.scielo.br/pdf/ape/v24n4/a20v24n4.pdf

Moreira, D.P., Furegato, A.R.F. Estresse e depressão entre alunos do último período de dois cursos de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem, São Paulo, v. 21. 2013. URL: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v21nspe/pt_20.pdf

Publicado
28-03-2017
Como Citar
[1]
Kotekewis, K. et al. 2017. Doenças crônicas não transmissíveis e o estresse dos trabalhadores de enfermagem de bloco cirúrgico. Enfermería Global. 16, 2 (Mar. 2017), 295–314. DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.16.2.252581.
Edição
Secção
ESTUDOS ORIGINAIS