Qualidade de vida em portadores de lesão medular com úlceras por pressão

Autores

  • Dalete Mota Universidade Federal de Goias
  • Milainy Barbosa Ribeiro Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás
DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.15.2.210971
Palavras-chave: Enfermagem, qualidade de vida, traumatismo espinhal, úlcera por pressão

Resumo

Objetivo: Identificar a prevalência de úlceras por pressão em portadores de traumatismos da medula espinhal e analisar sua qualidade de vida.
Métodos: Estudo descritivo, transversal realizado em uma instituição especializada em reabilitação de pessoas com grandes incapacidades. Para coleta foram aplicados o WHOQOL-bref  (0 a 100; quanto maior o escore, melhor a qualidade de vida) e questionário de caracterização sociodemográfica e clínica.

Resultados: Dos 118 portadores de traumatismos da medula espinhal internados no período de coleta de dados, 58 (49,1%) apresentaram úlceras por pressão. Dentre esses, 40 responderam aos instrumentos. A análise do WHOQOL-bref evidenciou escore muito baixo no Domínio físico (53,04), seguido dos domínios psicológico (60,94) e ambiental (63,52). O único domínio com escore satisfatório foi o social (70,21). De modo geral, tais escores são preocupantes

Conclusão: Observou-se uma elevada prevalência de úlceras por pressão entre pessoas com traumatismos da medula espinhal. A avaliação da qualidade de vida elucida uma insatisfação significativa dos participantes, principalmente quanto aos aspectos físicos.

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Biografias Autor

Dalete Mota, Universidade Federal de Goias

Professora Adjunto da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás

Milainy Barbosa Ribeiro, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás

Estudante de enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás
Publicado
30-03-2016
Como Citar
[1]
Mota, D. e Ribeiro, M.B. 2016. Qualidade de vida em portadores de lesão medular com úlceras por pressão. Enfermería Global. 15, 2 (Mar. 2016), 13–39. DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.15.2.210971.
Edição
Secção
Clínica