HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO ESTRATÉGIA FUNDAMENTAL NO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR: UM ESTUDO QUANTITATIVO

Autores

  • MS Coelho Enfermera.
  • C. Silva Arruda Enfermera
  • SM. Faria Simões Profesora Doctora Titular del Departamento de Fundamentos de Enfermería y Administración de la Escuela de Enfermería Aurora de Afonso Costa de la Universidad Federal Fluminense.
DOI: https://doi.org/10.6018/eglobal.10.1.115161
Palavras-chave: Infecção Hospitalar, Lavagem das mãos, Enfermagem.

Resumo

As infecções hospitalares (IH) ainda hoje constituem um grave problema de saúde pública mundial. Dentre suas principais medidas de prevenção e controle encontra-se a higienização das mãos o que segundo Semmelweis e Florence Nightingale é uma importante ferramenta para a redução de seus índices. Assim, esta pesquisa de caráter descritivo e abordagem quantitativa teve como objetivo analisar a freqüência de higienização das mãos por profissionais de enfermagem de um Hospital Universitário localizado no município de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Após aprovação no Comitê de Ética, iniciou-se o estudo utilizando como instrumento de coletas de dados um questionário com perguntas abertas e fechadas sobre a prática de higienização das mãos. Ao analisar os dados identificamos que 78% dos profissionais são do sexo feminino. No que se refere à faixa etária, a maior freqüência ocorreu no grupo de 26 a 45 anos com 60%. Dentre as categorias profissionais, 36% são enfermeiros, 58% técnicos de enfermagem e 6% auxiliares de enfermagem. No que tange a capacitação ou atualização na área de IH, percebemos que 48% de profissionais não a tiveram. Em relação à higienização das mãos, 98% responderam que sempre as lavam ao longo do dia; 96% entre um procedimento e outro e 86% após a retirada das luvas. Entre os produtos utilizados, observamos grande aderência a água e sabão, sendo esta prática citada por 92% dos profissionais, seguida do álcool gel com 44%. Porém, quando indagados sobre como realizavam a higienização, apenas 26% dos profissionais a descreveram e de modo sucinto. Após desenvolvimento deste estudo, podemos concluir que, apesar dos profissionais conhecerem a importância da higienização das mãos e afirmarem que a realizam freqüentemente durante a assistência ao paciente, ao desempenharem efetivamente a técnica demonstram uma baixa adesão, indicando ser necessário maior envolvimento profissional e atualização constante sobre o tema.

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Publicado
16-01-2011
Como Citar
[1]
Coelho, M. et al. 2011. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO ESTRATÉGIA FUNDAMENTAL NO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR: UM ESTUDO QUANTITATIVO. Enfermería Global. 10, 1 (Jan. 2011). DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.10.1.115161.
Edição
Secção
Clínica