Código de ética

A Enfermagem Global baseia-se no trabalho desenvolvido pelo Committee on Publication Ethics (COPE), pelo Directory of Open Access Journals (DOAJ), pela Association of Open Access Academic Publishers (OASPA) e pela World Association of Medical Editors (WAME) para a identificação de princípios de transparência e melhores práticas para as publicações académicas para o estabelecimento do seu código ético.                                                                                                           

1. Site: o site da nossa revista (https://revistas.um.es/eglobal) pretende refletir a atividade       desenvolvida na gestão editorial da mesma na procura da melhor seleção possível dos manuscritos que recebemos e não incluindo informação que possa induzir em erro os leitores e autores. eletrónico.

2. Nome da revista: Enfermería Global é um nome único, suficientemente reconhecido pela comunidade científica internacional e que não pode ser confundido com o de outra revista.
3. Processo de revisão por pares: o sistema de seleção e avaliação de manuscritos utilizado é a revisão por pares duplo-cego. Este sistema segue os processos habituais de publicação de publicações científicas em série. Cada artigo recebido é revisto por dois avaliadores, garantindo o anonimato tanto dos autores como dos revisores. Este processo está claramente descrito no website da revista e no processo de gestão de submissão de manuscritos da revista, sendo que em momento algum são garantidos tempos de revisão e edição curtos.
4. Propriedade e gestão: a titularidade dos direitos económicos dos conteúdos publicados pertence ao Serviço de Publicações da Universidade de Múrcia, conforme indicado na secção de submissões e na secção de privacidade e propriedade intelectual do site da revista.
5. Órgão diretivo: A Enfermería Global conta com uma equipa editorial composta por um Conselho de Administração (comité editorial) e um Conselho Consultivo (comité científico) constituído por especialistas nacionais e internacionais reconhecidos nos temas abordados pela publicação. Procurar-se-á sempre facilitar uma distribuição equitativa do género nos órgãos de governo, bem como promover a sua internacionalização. São fornecidos os nomes completos e as afiliações dos editores da revista, bem como o endereço de contacto da revista.
6. Direitos de autor e licenças: A política de direitos de autor está claramente definida nas diretrizes para os autores e na política de acesso aberto da revista. O detentor dos direitos de autor será nomeado em todos os artigos publicados. Neste último documento é claramente indicado que os autores podem depositar as versões finais aceites ou cópias dos artigos publicados em repositórios de terceiros, seguindo os Princípios da Ciência Aberta.
7. Processo para identificar e tratar alegações de má conduta em investigação: o conselho editorial tomará medidas razoáveis ​​para identificar e impedir a publicação de trabalhos em que tenha ocorrido má conduta em investigação, incluindo plágio, manipulação de citações, falsificação/fabrico de dados e utilização inadequada de Inteligência Artificial na preparação do manuscrito, entre outros. Caso tomemos conhecimento de qualquer acusação de má conduta de investigação relacionada com um artigo publicado na nossa revista, serão seguidas as diretrizes do COPE para lidar com as acusações e considerar a rejeição do manuscrito ou a possível retratação de um artigo já publicado, se necessário.
8.Conjuntos de dados: A Enfermagem Global, no caminho para a Ciência Aberta, está empenhada no depósito de conjuntos de dados de investigação em linha com todas as políticas, mandatos e iniciativas que revelam o valor dos dados de investigação, bem como a importância de poder partilhá-los e reutilizá-los. 
9.Calendário de publicação: A Enfermería Global informa claramente sobre a periodicidade trimestral da publicação na modalidade de “publicação contínua”.
10.Acesso: acesso gratuito a todo o conteúdo da revista.
11. Arquivo: todas as revistas publicadas pela Universidade de Múrcia estão alojadas no repositório institucional DIGITUM para fins de preservação digital.                                                                                 

12. Publicidade: A Enfermería Global publica as notícias de abertura e encerramento de cada edição nas principais listas temáticas de distribuição da nossa área editorial. Também possuímos perfis no Facebook, Instagram e X para a divulgação dos artigos publicados.                                                                           

CÓDIGO DE ÉTICA PARA AUTORES

1. Responsabilidades gerais dos autores

A responsabilidade global dos autores deve ser declarada e assumida por escrito na Carta de Apresentação. Os autores declaram que se comprometem a não publicar os resultados apresentados antes da publicação, a não submetê-los simultaneamente a outra publicação e a preservar a originalidade do estudo e do conteúdo do manuscrito. Más práticas nesse sentido, como falsificação de dados e divulgação seletiva ou tendenciosa de resultados, não têm lugar neste periódico, e medidas apropriadas serão tomadas.

2. Autoria e contribuições

A autoria deve ser baseada em contribuições intelectuais substanciais nas fases anteriores dos objetivos, design, execução, análise ou interpretação do estudo, bem como na preparação do manuscrito e sua revisão crítica individual e coletiva por todos os autores antes da submissão. As obrigações éticas seriam as seguintes:

- Todos os autores listados devem ter aprovado a versão final do manuscrito e ser capazes de assumir responsabilidade pública por seu conteúdo. Na Carta de Apresentação, o autor correspondente (representando os outros coautores, se houver) deve detalhar a contribuição específica de cada autor do manuscrito em diferentes estágios de seu desenvolvimento. Recomenda-se o uso de nomenclatura padronizada para os tipos de contribuições e a estimativa das contribuições individuais pelos autores do manuscrito, por exemplo, com base no CRedit (Contributor Role Taxonomy).

- A lista de autores e sua ordem devem ser acordadas por todos os coautores antes da submissão do manuscrito, e na Carta de Apresentação o autor correspondente assume a assinatura e declara que todos os autores concordam com ela. Caso haja alterações de autoria após a submissão, estas deverão ser solicitadas ao editor e deverão ser justificadas e assinadas (assinatura digital ou analógica) por todos os autores.

- Existem tipos irregulares de autoria, especialmente na multiautoria: (1) Autoria “fantasma” (não aparecem na lista de autores do manuscrito mesmo quando fizeram contribuições fundamentais, o que pode esconder conflitos de interesse não manifestos); (2) autores honorários (não fizeram contribuições substanciais, mas estão incluídos na lista de autores). Essas são práticas ruins que devem ser evitadas porque, se forem verificadas, o periódico procederá de acordo.

- Pode haver contribuições não substanciais, como assistência técnica, assistência na redação, leitura crítica superficial, obtenção de financiamento, mas sem participação no design/análise, etc. Essas pessoas devem aparecer nos agradecimentos (também incluídos na Carta de Apresentação).

3. Originalidade e práticas de publicação responsáveis

- O texto também é original se incluir as citações necessárias para fornecer o arcabouço teórico e as evidências prévias necessárias, mas sem plágio, ou seja, sem incluir ideias, métodos, resultados ou palavras de outros autores no texto como se fossem seus e sem a devida citação. Isso inclui vários usos de textos de outros autores ou próprios em outras publicações sem as citações e referências correspondentes (autoplágio, publicação duplicada, plágio em mosaico, plágio de ideias, autoria "fantasma", paráfrase inadequada, etc.). Para evitar essa ameaça à originalidade e à integridade intelectual, o periódico pode usar ferramentas antiplágio e, se detectadas, o periódico tomará as medidas apropriadas.

- Da mesma forma, um texto e uma pesquisa podem deixar de ser originais se houver mau uso da Inteligência Artificial (IA).

- Os autores devem garantir que o manuscrito submetido ao periódico é original, ou seja: (1) não foi publicado anteriormente em nenhum idioma, nem está sendo submetido simultaneamente a outros periódicos; (2) não deve publicar o mesmo conjunto de dados ou descobertas substanciais em vários artigos ("fatiamento de salame"), a menos que claramente justificado (por exemplo, extensões significativas, populações diferentes) e referenciado; (3) Se partes do manuscrito foram apresentadas em conferências ou publicadas como resumos ou pré-impressões, isso deve ser comunicado ao editor na Carta de Apresentação.

4. Integridade e transparência dos dados

Os autores devem apresentar dados precisos, honestos e completos. Exemplos de más práticas nesse sentido seriam: fabricar dados, manipular resultados para que se ajustem às hipóteses propostas ou manipular imagens ou gráficos.

- O periódico poderá solicitar dados do estudo para avaliação ou verificação, respeitando a confidencialidade dos participantes.

- O periódico sempre recomenda o arquivamento público dos dados (quando eticamente possível) em repositórios especializados e a inclusão do link do repositório no próprio texto do manuscrito.

 

5. Declaração de conflitos de interesse

Os autores devem declarar quaisquer relacionamentos ou interesses (financeiros, pessoais, acadêmicos, organizacionais) que possam ser considerados como influenciadores indevidos (enviesadores) de sua pesquisa, seus resultados ou sua interpretação. Exemplos comuns seriam: financiamento de patrocinadores com interesse nos resultados, relações de emprego, propriedade de ações em empresas relacionadas, honorários de consultoria, relacionamentos pessoais ou acadêmicos que podem parecer influenciar o trabalho ou a seleção de revisores, etc.). O objetivo é a transparência para que editores, revisores e leitores possam avaliar o manuscrito levando em consideração esses potenciais interesses.

- Qualquer potencial conflito de interesses deve ser declarado na Carta de Apresentação, independentemente de os declarantes acreditarem que tais circunstâncias não afetaram seu julgamento ou integridade.

- A Carta de Apresentação deve declarar se o estudo recebeu ou não financiamento, público ou privado, indicando, em caso afirmativo, o nome da agência financiadora e o código do projeto, e se ela pode ter estado envolvida no planejamento ou execução do estudo.

Cumprimento dos padrões éticos da pesquisa com os participantes

Os autores devem garantir que a pesquisa com participantes (humanos ou animais) descrita em seu manuscrito foi realizada de maneira ética e responsável, de acordo com as diretrizes e princípios éticos aplicáveis ​​acordados por várias organizações e editoras (Padrões 8 do Código de Ética da APA, COPE, Declaração de Helsinque, etc.). Deve ser declarado no manuscrito que os padrões éticos foram seguidos. Por exemplo:

- Com participantes humanos, a aprovação deve ser obtida do comitê de ética em pesquisa institucional ou equivalente, e o consentimento informado deve ser obtido dos participantes (ou de seu responsável legal, no caso de menores), explicando os procedimentos, riscos, benefícios, confidencialidade e direito de retirada.

- Pesquisas utilizando questionários anônimos não exigiriam consentimento por escrito dos participantes, uma vez que a aceitação da participação implicaria consentimento. Se a coleta de dados da pesquisa fizer parte de um projeto de pesquisa, ela geralmente estará sujeita à revisão de um comitê de ética em pesquisa.

- Se a pesquisa exigir a ocultação de características processuais, deverá haver explicações subsequentes aos participantes (em uma reunião de esclarecimento, etc.).

- Se a pesquisa envolver animais, diretrizes éticas rigorosas para seus cuidados e uso humano devem ser seguidas, além de exigir a aprovação de um comitê de ética animal institucional.

6. Identificação e notificação de erros após a publicação do artigo

É possível que algum tipo de erro seja cometido no processo de pesquisa científica. Durante o processo de revisão de pré-aceitação, corrigi-los é a principal atividade da revisão por pares gerenciada pelo Conselho Editorial. Mas, uma vez publicado o trabalho, caso os autores detectem erros, eles devem notificar o periódico para que sejam corrigidos o mais rápido possível. Nestes casos, relatados pelos autores ou em casos mais graves relatados por terceiros, os procedimentos do Conselho Editorial estão explicados com mais detalhes no Código de Ética dos Editores.

CÓDIGO DE ÉTICA PARA AVALIADORES

O papel dos revisores durante o processo editorial, desde a submissão do manuscrito até a decisão final de aceitação ou rejeição, é fundamental, pois eles ajudam a garantir a originalidade dos manuscritos revisados ​​e podem sugerir melhorias aos autores que irão aumentar a qualidade de suas pesquisas. O seguinte é esperado deles:

1. Declaração de conflito de interesses

- Antes de concordar em revisar o manuscrito, os revisores devem declarar quaisquer potenciais conflitos de interesse que possam influenciar a avaliação do manuscrito, sejam eles financeiros, relacionados ao trabalho, familiares ou outros. Caso haja algum desses conflitos, os revisores devem notificar o periódico e abster-se de realizar a revisão.

2. Competência ou adequação ao assunto do manuscrito

- Que concordem em avaliar manuscritos sobre temas cujo assunto tenham conhecimento e experiência suficientes para conduzir uma avaliação rigorosa e adequada. Se o revisor acreditar que não possui competência suficiente, ele ou ela deve rejeitar a tarefa e informar o periódico o mais rápido possível.

3. Pontualidade nos prazos de revisão

- Assim que o revisor receber a solicitação de revisão do periódico, o mais importante é responder imediatamente ou pelo menos dentro dos prazos dados pelo periódico, seja aceitando ou rejeitando a tarefa.

- Uma vez aceito o trabalho, você deverá cumprir os prazos estabelecidos pela revista para entrega das suas avaliações. Se você acredita que não poderá cumpri-los, você deve notificar o periódico o mais rápido possível. A revisão tardia pode ser prejudicial aos autores (atrasando a publicação ou o próximo passo em sua carreira/projeto) e retardando o processo editorial do periódico.

4. Confidencialidade

É um privilégio para um revisor ler o trabalho antes de sua publicação, mas isso traz a responsabilidade de tratar o manuscrito como um documento estritamente confidencial, que não pode ser compartilhado nem seu conteúdo (ideias, métodos, resultados, conclusões) discutido com ninguém. Você não pode usar nenhuma informação não publicada obtida na revisão para benefício pessoal ou de terceiros, nem em sua própria pesquisa ou ensino.

5. Objetividade, imparcialidade, feedback construtivo e respeitoso

- As revisões serão conduzidas de forma objetiva, expressando claramente orientações e pontos de vista, fornecendo argumentos de apoio e referências quando necessário, evitando o uso de citações do próprio trabalho, a menos que sejam genuinamente relevantes para o aprimoramento do manuscrito.

- Devem avaliar o manuscrito de forma construtiva, de modo que ajude os autores a entender a avaliação e a melhorar seu manuscrito, independentemente da recomendação final (aceitar, revisar, rejeitar), com base apenas no mérito científico do trabalho, sua qualidade, originalidade e relevância para o escopo do periódico.

- Na avaliação, devem evitar vieses baseados em origem, gênero, nacionalidade, etnia, filiação institucional, opiniões pessoais dos autores ou quaisquer outros critérios não científicos.

- No texto do relatório de avaliação, você deve evitar ataques pessoais aos autores, evitar linguagem imprópria e evitar comentários críticos que possam ser considerados um menosprezo pessoal ao autor.

- Para estudos empíricos com participantes (humanos ou animais), os padrões éticos de pesquisa mencionados pelos autores (consentimento informado, aprovação do comitê de ética em pesquisa institucional, etc.) devem ser cuidadosamente revisados ​​pelo revisor para garantir que estejam em conformidade com os padrões.

6. Detecção de má conduta ética no manuscrito

O revisor deve estar atento a possíveis sinais de má conduta no manuscrito sob revisão, como plágio, manipulação de dados, fabricação de resultados ou publicação duplicada. Se o revisor suspeitar de má conduta:

- Você deve informar o editor com o máximo de detalhes possível e fornecer qualquer evidência que tiver.

- Você não deve iniciar sua própria investigação sobre a suposta má conduta.

CÓDIGO DE ÉTICA PARA EDITORES

As funções dos editores tomadores de decisão são essenciais para a gestão de periódicos científicos. A ética e a transparência dos editores são vitais para a credibilidade e qualidade do periódico e, por extensão, do conhecimento científico que ele publica. O editor é responsável por orientar o processo de revisão e tomada de decisão para garantir a integridade e a qualidade das publicações. A adesão estrita a este código de ética pelos editores é essencial para ganhar e manter a confiança da comunidade científica, dos leitores e do público na qualidade e veracidade da pesquisa psicológica publicada no periódico.

1. Decisões editoriais justas e objetivas

A decisão de aceitar ou rejeitar um manuscrito deve ser baseada exclusivamente na relevância, originalidade, validade científica (solidez metodológica, significância dos resultados) e clareza do trabalho dentro dos objetivos e escopo do periódico.

- As decisões devem ser independentes de considerações comerciais, pressões externas, interesses pessoais ou qualquer discriminação contra autores com base em origem, gênero, etnia, filiação institucional, opiniões políticas ou qualquer outra característica não relacionada ao mérito científico do manuscrito.

- Artigos que relatam até mesmo resultados negativos de pesquisas nas quais as hipóteses nulas não são atendidas devem ser autorizados a serem publicados.

- Com base em certos padrões mínimos de qualidade do manuscrito, os autores devem ter a oportunidade de melhorar o manuscrito submetido, bem como o direito de resposta ou apelação em caso de rejeição.

2. Confidencialidade

- Os editores devem manter a confidencialidade das informações contidas nos artigos até a publicação.

- As informações contidas em um manuscrito não publicado não devem ser compartilhadas com ninguém que não esteja envolvido no processo de revisão (editores, revisores, equipe de apoio), nem usadas pelos editores ou suas equipes para sua própria pesquisa ou benefício pessoal.

3. Gestão imparcial do processo de revisão por pares

- Os editores devem gerenciar o processo de publicação dentro de prazos razoáveis ​​para garantir a pontualidade e a relevância do material publicado.

- Os editores devem ser objetivos e construtivos em suas comunicações com os autores, evitando linguagem desconsiderada ou desafiadora, bem como comentários difamatórios ou pessoalmente depreciativos. Eles também devem garantir o cumprimento deste critério caso este tipo de ação seja detectada nos revisores.

- Selecionar revisores qualificados e com experiência suficiente no tema do manuscrito.

- Utilize as recomendações dos revisores de forma equilibrada e fundamentada para a decisão final. Os editores não são obrigados a aceitar as recomendações dos revisores, mas devem considerar seus comentários e justificar sua decisão aos autores.

- Manter o anonimato dos revisores em sistemas duplo-cegos.

- Evite selecionar revisores com conflitos de interesse óbvios.

- Os editores normalmente não auditam os processos éticos da pesquisa em si, mas devem verificar se os requisitos éticos dos manuscritos foram revisados ​​e garantir que os autores declarem que cumpriram os padrões éticos aplicáveis ​​em suas pesquisas.

4. Conflitos de interesse inerentes aos editores

- Os editores devem reconhecer seus próprios conflitos de interesse (pessoais, profissionais, financeiros) e abster-se de lidar com manuscritos nos quais exista um conflito que possa comprometer seu julgamento imparcial.

- Eles não devem gerenciar manuscritos de colegas próximos, alunos/ex-alunos, familiares, amigos ou pesquisas nas quais tenham interesse direto.

- Se um editor submeter um manuscrito ao seu próprio periódico, o processo de revisão e tomada de decisão deve ser gerenciado de forma totalmente independente por outro membro do Conselho Editorial que não tenha conflitos de interesse, e o processo deve ser transparente.

5. Transparência

As políticas e procedimentos do periódico devem ser claros, completos e acessíveis ao público. Isso implica que os editores devem garantir que o periódico:

- Inclua em seu site informações sobre o processo de revisão por pares, políticas de ética, governança do periódico, cobranças (se houver) aos autores pela publicação, gerenciamento de conflitos de interesse, políticas de acesso aberto e políticas de disponibilidade de dados.

- Inclua mecanismos em seu aplicativo web para informar os autores sobre o status do manuscrito e os motivos das decisões editoriais.

6. Gestão de possíveis condutas indevidas

- Os editores devem agir de forma rápida e justa quando surgirem suspeitas ou alegações de má conduta editorial, ou quando surgir má conduta em pesquisas publicadas ou revisadas pelo periódico.

- Devem investigar reclamações e alegações (plágio, fabricação/falsificação de dados, autoria inapropriada, conflitos de interesse não declarados, questões éticas em pesquisa, etc.) seguindo procedimentos e diretrizes estabelecidos pelos principais órgãos de ética em publicações científicas. Isso pode envolver entrar em contato com autores, instituições, revisores ou outras partes relevantes para coletar informações necessárias para a tomada de decisões; também tenham protocolos ou procedimentos em vigor para publicar correções, esclarecimentos, expressões de preocupação ou, se necessário, publicar a retratação de artigos publicados que demonstrem conter má conduta grave, justificando os motivos.

- Implementar todas as medidas necessárias para detectar plágio ou qualquer forma de fraude ou manipulação de dados, publicação redundante ou duplicada e, quando apropriado, tomar as medidas apropriadas.

- Garantir que todos os aspectos relacionados ao cumprimento das normas e políticas de publicação do periódico para promover a igualdade de gênero na publicação científica sejam levados em consideração, bem como tomar as medidas cabíveis em caso de não conformidade.

7. Pós-publicação e correções

Envolve assumir a responsabilidade de manter a integridade do registro científico após a publicação. Isso implica que:

- Quando forem identificados erros em um artigo publicado, coopere para emitir uma correção (errata ou adendo) de forma rápida e clara. São erros que, independentemente de sua natureza ou origem, não constituem má conduta científica, mas que devem ser publicados o mais breve possível, detalhando as alterações e citando a publicação original. Para tal, a revista deve assegurar que: (1) esta correcção esteja numa página numerada que esteja incluída no índice ou resumo; (2) deve publicar uma nova versão do artigo com detalhes das alterações em relação à versão original e a(s) data(s) em que as alterações foram feitas; (3) Você deve arquivar todas as versões anteriores do artigo (há versões mais recentes do artigo).

- Se um artigo publicado for comprovadamente fraudulento ou contiver má conduta grave, uma retratação deverá ser emitida seguindo os padrões do COPE. Uma retratação é um aviso aos leitores de periódicos científicos, um texto publicado no periódico que aponta ou informa que um determinado artigo publicado contém dados tão falhos ou errôneos que não é possível garantir que as descobertas e conclusões não sejam confiáveis, o que pode ser resultado de erro honesto ou má conduta na pesquisa. Os motivos pelos quais um periódico é obrigado a publicar uma retratação podem variar, mas, em qualquer caso, a publicação da retratação é semelhante à dos erros, embora também devam ser incluídas as razões para isso, e tanto o texto da retratação quanto o artigo original devem estar mutuamente vinculados ou constituir uma unidade na qual a retratação seja claramente declarada.