A Nau de Pedra

Autori

  • Claude Addas
DOI: https://doi.org/10.6018/azufre.294961

Abstract

Estes últimos decênios viram multiplicarem-se publicações sobre Ibn ʿArabī e sua escola:  traduções e ensaios sucedem-se numa cadência acelerada e a doutrina de Ibn ʿArabī é comentada, analisada, dissecada, com maior ou menor felicidade conforme o caso. É necessário constatar, todavia, que nenhum trabalho de envergadura foi efetuado até aqui sobre a obra poética de Ibn ʿArabī em seu conjunto.  Certamente, a partir de 1911, Nicholson publicou em Londres a edição e tradução do Tarğumān al-ašwāq e, mais recentemente, alguns especialistas não temeram aventurar-se no Dīwān de Ibn ʿArabī impresso em Būlāq. Mas, sob o olhar do que resta a decifrar, estas temerárias incursões representam bem pouco. Elas não permitem, de qualquer forma, apreender o lugar eminente que ocupa a poesia na obra de Ibn ʿArabī e menos ainda compreender o papel maior que lhe é atribuído como suporte doutrinal. Não tenho, é claro, a pretensão de preencher esta lacuna; meu propósito é, mais modestamente, fazer uma breve observação acerca desta terra incognita e das riquezas que ela encobre.

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Pubblicato
22-11-2017
Come citare
Addas, C. (2017). A Nau de Pedra. El Azufre Rojo, 1(1). https://doi.org/10.6018/azufre.294961
Fascicolo
Sezione
Artículos

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